Enquanto as principais bolsas mundiais exibem alta, o principal índice da Bolsa brasileira não consegue reverter perdas.
Após romper mínimas importantes na última sexta-feira (7/6), o Ibovespa volta a ser pressionado por preocupações nesta segunda-feira (10/6).
Em instantes, o principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,29%, aos 51.471 pontos. O giro financeiro estava em R$ 699 milhões.
Entre as maiores baixas do dia estão as ações da JBS (JBSS3), com queda de 6,03%. A companhia anunciou hoje que comprará a Seara, da Marfrig, por R$ 5,85 bilhões, a ser pago através da assunção de dívidas da Marfrig, que somavam ao final de março quase R$ 13 bilhões. A JBS, por sua vez, encerrou o período com endividamento líquido de R$ 15,7 bilhões.
Por outro lado, os papéis da Marfrig apresentam a maior alta da sessão, com avanço de 8,32%.
O clima de incertezas mais uma vez se destaca na Bolsa. Contribui também para o pessimismo a produção industrial da China, que cresceu 9,2% em maio, enquanto era esperado acréscimo de 9,4%.
Na Europa, mesmo com indicadores mistos, as bolsas europeias arrancam ganhos. Apesar da confiança do investidor da Zona do Euro ter ficado abaixo das projeções em junho, o valor mostra retomada a cada mês. Além disso, a produção industrial da França surpreendeu ao subir 2,2% em abril, ante expectativa de 0,2%.
Em meio a isto, o CAC 40, de Paris, expandia 0,26%, o DAX, da Alemanha, ganhava 1,05% e o FTSE 100, de Londres, crescia 0,08%.
Nos Estados Unidos, Wall Street opera em direção oposta. A agência de classificação de risco Standard & Poor's elevou hoje a perspectiva de crédito dos Estados Unidos de "negativa" para "estável".
No entanto, em dia de agenda vazia, os mercados ficam perto do zero a zero. Em instantes, o Dow Jones caía 0,03%, o S&P tinha alta de 0,28% e o Nasdaq avançava 0,13%.
Fonte: Brasil Econômico
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