Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Banco Central atua três vezes, mas dólar sobe 2,45% e fecha cotado a R$ 2,259

LONDRES – O Banco Central interveio três vezes no mercado de câmbio nesta quinta-feira, 20, mas só conseguiu diminuir o ritmo de alta do dólar. A moeda americana chegou a bater em R$ 2,27 e, depois das atuações do BC, desacelerou os ganhos e fechou em alta de 2,45%, a R$ 2,259. É o maior nível desde 1º de abril de 2009.

A alta da moeda reflete o discurso do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que na quarta-feira esclareceu a posição do banco central norte-americano em relação ao futuro de sua política de estímulos. Depois de o Fed manter sua política monetária inalterada, Bernanke disse que a instituição deve começar a reduzir suas compras de ativos este ano se a economia dos EUA continuar mostrando sinais de recuperação.

Ele disse ainda que o processo será gradual e que a retirada total dos estímulos pode ser completada em meados de 2014. Bernanke ressaltou, no entanto, que a política do Fed não é pré-determinada e que o banco continua disposto a ajudar se a perspectiva econômica mudar.

Leilões do BC. Primeiro, o Banco Central vendeu o lote integral de 60 mil swap cambial atrelado à Selic (que corresponde à venda de dólar no mercado futuro), com 2 vencimentos, equivalentes a US$ 2,986 bilhões.

A manobra não conseguiu conter a alta da moeda e o BC anunciou mais dois leilões de compra de dólares com recompra por volta de 12h15, no valor total de US$ 3 bilhões.

A instituição não realizava esse tipo de operação (venda de dólares com recompra de moeda estrangeira) desde dezembro do ano passado. Naquele mês, foram vendidos US$ 5,5 bilhões com compromisso de recompra em data posterior.

Antes dos dois últimos leilões, o Banco Central consultou mesas de câmbio para avaliar a demanda por dólar, segundo um operador de uma corretora dealers do Banco Central.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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