Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Ibovespa amarga perdas com mau humor generalizado

Notícias negativas ao redor do mundo não abrem espaço para as bolsas se recuperarem. Bolsa brasileira é a que mais sofre.

Uma onda de notícias negativas têm pressionado as principais bolsas mundiais. No caso do Brasil, a perspectiva econômica ruim, principalmente em relação à inflação, traça um caminho de queda devastador no Ibovespa que, em instantes, perdia 2,10%, aos 50.239 pontos. O giro financeiro estava em R$ 3,8 bilhões.

Preocupações com o Japão, China e a possível diminuição dos estímulos por parte do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pressionam os principais índices mundiais nesta terça-feira (11/6).

O presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, afirmou que o BC irá avaliar tomar novas ações para acalmar os mercados caso os custos de empréstimo disparem novamente no futuro, mas a autoridade monetária não adotou medidas nesta terça, argumentando que os mercados de títulos se estabilizaram.

A decisão decepcionou alguns investidores, levando a uma recuperação do iene e a uma queda das ações em Tóquio e nos títulos do governo japonês, ações que contrariam os objetivos do mix de política agressiva do primeiro-ministro Shinzo Abe.

Em meio a isto, as principais blue chips levam o índice para baixo. A OGX (OGXP3) e Petrobras (PETR4) perdem 5,43% e 1,06%, respectivamente. Já as ações da Vale (VALE5) recuam 2%, acompanhando a baixa do índice de metais, refletindo ainda o baixo crescimento chinês.

"A China já mostrou que não irá se recuperar neste ano. Com isso, as compras de minério de ferro diminuem, afetando diretamente a Vale e a balança comercial brasileira", pontua Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Corretora Renascença.

Diante desde cenário, as bolsas europeias também recuam. Perto do fechamento, o CAC 40, de Paris, caía 1,27%, o DAX, da Alemanha, diminuía 1,06% e o FTSE 100, de Londres, tinha queda de 0,98%.

No mesmo sentido, Wall Street acompanha o mau humor mundo afora. Por lá, os rumores de que o Fed irá reduzir os estímulos econômicos estão mais fortes por causa da próxima reunião do colegiado, nos dias 18 e 19 de junho.

Há pouco, o Dow Jones decrescia 0,06%, o S&P 500 recuava 0,30% e o Nasdaq tinha baixa de 0,28%.

Destaque

Entre as maiores altas, as ações da Diagnósticos das Américas (DASA3) subiam 3,03%, enquanto os papéis da OI (OIBR3) perdiam 7,71% e lideravam as maiores quedas.

Câmbio

E no mercado de câmbio, o dólar opera em baixa de 0,18%, cotado a R$ 2,142 na compra e R$ 2,144 na venda.

Fonte: Brasil Econômico

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