Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Em ritmo de recuperação, Ibovespa ganha fôlego e sobe 2,5%

Ações das blue chips, bastante descontadas e com preço atrativo, puxam alta do índice.

Em ritmo de recuperação, o Ibovespa ganha fôlego e avança 2,51%, aos 50.414 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 7,9 bilhões.

O principal índice da bolsa brasileira foi impulsionado pelo desempenho positivo das bolsas americanas e também por um ajuste natural após quatro pregões de forte queda.

Para o analista Alan Oliveira, da Futura Corretora, a alta mostra recuperação.
"É interessante notar que após desabar, a bolsa volta a operar no patamar dos 50 mil pontos. Pode ser o início de uma fase de recuperação", analisa.

Petrobras e Vale, bastante descontadas, puxaram o desempenho do índice. VALE 5 subiu 4,56% e PETR4 teve alta de 3,75%. Na ponta positiva se destacam ainda as siderúrgicas. Usiminas (USIM3) e CSN (CSNA3) ganharam 10,41% e 8,18%, respectivamente.

"As siderúrgicas foram bastante impactadas nos últimos dias e acompanharam o Ibovespa no movimento de recuperação", diz o analista.

Na ponta negativa, à frente das perdas, o papel da Klabin (KLBN4), caiu 3,29%. "A alta volatilidade do dólar impacta as empresas de papel e celulose, que têm grande parte da receita atrelada à exportação. Como a maioria dos contratos são pré-fixados, é interessante que a moeda americana fique estável" explica Oliveira.

Mercado externo

Nos Estados Unidos uma série de notícias positivas alavancaram os ganhos. O Banco Mundial elevou a expectativa de crescimento da economia de 1,9% para 2% neste ano. Além disso, o número de pedidos de auxílio desemprego recuou na última semana e as vendas no varejo subiram mais que o esperado em maio.

O Dow Jones avançou 1,21%; o S&P elevou 1,48% e o Nasdaq teve alta de 1,32%.

Na Europa faltou otimismo uma vez que o Banco Mundial aumentou a projeção de contração da economia da Zona do Euro de 0,1% para 0,6% em 2013. Contribui ainda para a percepção de incerteza, a declaração do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, sobre a necessidade do programa de compra de compra de títulos pela autoridade.

Por lá os principais índices terminaram sem direção definida. Em Paris, o Cac teve alta de 0,11%; o Dax, da Alemanha caiu 0,59% e em Londres, o FTSE subiu 0,08%.

Câmbio

No mercado de câmbio, dólar devolve alta da véspera e recua 0,97%, cotado a R$ 2,133 na venda.

Fonte: Brasil Econômico

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