Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Ibovespa despenca e perde pontuação mínima do ano

Índice perde o principal suporte e, agora, entra em tendência de queda acentuada, perto de perder o próximo patamar mínimo.

Com o aumento do pessimismo, o Ibovespa perdeu na tarde desta sexta-feira (7/6) sua pontuação mínima deste ano, em 52.500, valor alcançado em junho do ano passado. Com esta derrocada, o índice ultrapassou o segundo suporte, em 52 mil pontos, patamar atingido em outubro de 2011.

Há pouco, o principal índice da Bolsa despencava 2,67%, aos 51.474 pontos.

De acordo com Leandro Klen, analista gráfico da Trader Brasil, o próximo suporte (patamar que, se perdido, indica tendência de queda) encontra-se em 51 mil pontos e o segundo suporte em 49.500 pontos.

"Para hoje, o Ibovespa não deve romper o suporte, mas deve fechar apenas um pouco acima. No entanto, para semana que vem, a tendência é que rompa mais um patamar mínimo", pontua Klem.

Uma explicação para este mau humor pode ser verificada por causa da redução do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na renda fixa, para investidores estrangeiros.

Na opinião de Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Corretora Renascença, antes de zerar a alíquota do IOF, compensava para o investidor usar a renda variável para fazer a renda fixa, ou seja, ele comprava os papeis da carteira do Ibovespa para vender no índice futuro.

"Agora, o investidor está desarmando esses contratos, recomprando as ações no índice futuro para vender à vista, levando o Ibovespa para baixo", diz. Apenas no dia 5 de junho foram desarmados 8 mil contratos.

Mau humor começou desde o início do pregão, com a notícia de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou as perspectivas do rating do Brasil, tanto em moeda estrangeira quanto em local, de estável para negativa, alertando ainda para um possível corte no rating.

Fonte: Brasil Econômico

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