Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Bolsa brasileira pode ter mais um dia de posições zeradas

Mau humor com notícias vindas do Japão pesou nas principais bolsas mundiais. No entanto, por aqui, as perdas foram reduzidas.

O pessimismo vindo do Japão não permite a valorização do Ibovespa nesta quarta-feira (5/6). No entanto, as perdas, que chegaram a 1% no índice futuro, foram reduzidas.

Há pouco, o principal índice da Bolsa registrava queda de 0,12%, aos 53.954 pontos. O giro financeiro estava em R$ 780 milhões.

Hoje, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, prometeu aumentar os rendimentos em 3% anualmente e estabelecer zonas econômicas especiais para atrair empresários estrangeiros, na terceira e última rodada de medidas, visando a impulsionar o crescimento na terceira maior economia do mundo, com o objetivo de elevar a inflação aos 2%, em menos de dois anos.

As ações são o mais recente lote de propostas em uma estratégia de crescimento que inclui medidas para mobilizar mulheres na força de trabalho, impulsionar o investimento privado e desregulamentar alguns setores.

No entanto, alguns analistas estão céticos de que a estratégia vá atingir as metas da política "Abenomics" do primeiro-ministro dada a falta de medidas audaciosas, como mudanças para promover uma flexibilização do mercado de trabalho e tornar mais fácil que empresas saiam de negócios ruins enquanto mudam para áreas de crescimento.

Diante deste pessimismo, a bolsa de Tóquio encerrou com queda de 3,8%, disseminando cautela às demais bolsas mundiais.

Nos Estados Unidos, o clima também é negativo. Em instantes, o Dow Jones caía 0,37%, o S&P 500 diminuía 0,28% e o Nasdaq retraía 0,23%.

Por lá, foi anunciado que o setor privado americano criou 135 mil vagas em maio, acima dos 113 mil em abril, mas abaixo das estimativas, de 165 mil, contribuindo para as desvalorizações.

Na Europa, a confirmação que o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro contraiu 0,2% no primeiro trimestre pesou sobre as principais bolsas da região, além do discurso mal recebido do primeiro-ministro do Japão.

Há pouco, o CAC 40, de Paris, tinha queda de 0,91%, o DAX, da Alemanha, perdia 0,67% e o FTSE 100, de Londres, tinha baixa de 1,44%.

Fonte: Brasil Econômico

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