Mau humor com notícias vindas do Japão pesou nas principais bolsas mundiais. No entanto, por aqui, as perdas foram reduzidas.
O pessimismo vindo do Japão não permite a valorização do Ibovespa nesta quarta-feira (5/6). No entanto, as perdas, que chegaram a 1% no índice futuro, foram reduzidas.
Há pouco, o principal índice da Bolsa registrava queda de 0,12%, aos 53.954 pontos. O giro financeiro estava em R$ 780 milhões.
Hoje, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, prometeu aumentar os rendimentos em 3% anualmente e estabelecer zonas econômicas especiais para atrair empresários estrangeiros, na terceira e última rodada de medidas, visando a impulsionar o crescimento na terceira maior economia do mundo, com o objetivo de elevar a inflação aos 2%, em menos de dois anos.
As ações são o mais recente lote de propostas em uma estratégia de crescimento que inclui medidas para mobilizar mulheres na força de trabalho, impulsionar o investimento privado e desregulamentar alguns setores.
No entanto, alguns analistas estão céticos de que a estratégia vá atingir as metas da política "Abenomics" do primeiro-ministro dada a falta de medidas audaciosas, como mudanças para promover uma flexibilização do mercado de trabalho e tornar mais fácil que empresas saiam de negócios ruins enquanto mudam para áreas de crescimento.
Diante deste pessimismo, a bolsa de Tóquio encerrou com queda de 3,8%, disseminando cautela às demais bolsas mundiais.
Nos Estados Unidos, o clima também é negativo. Em instantes, o Dow Jones caía 0,37%, o S&P 500 diminuía 0,28% e o Nasdaq retraía 0,23%.
Por lá, foi anunciado que o setor privado americano criou 135 mil vagas em maio, acima dos 113 mil em abril, mas abaixo das estimativas, de 165 mil, contribuindo para as desvalorizações.
Na Europa, a confirmação que o Produto Interno Bruto (PIB) da Zona do Euro contraiu 0,2% no primeiro trimestre pesou sobre as principais bolsas da região, além do discurso mal recebido do primeiro-ministro do Japão.
Há pouco, o CAC 40, de Paris, tinha queda de 0,91%, o DAX, da Alemanha, perdia 0,67% e o FTSE 100, de Londres, tinha baixa de 1,44%.
Fonte: Brasil Econômico
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