Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Bovespa inicia junho em alta após forte queda em maio

SÃO PAULO, 4 Jun (Reuters) - A Bovespa iniciou junho em alta, esboçando recuperação após o tombo recente, com o avanço das blue chips Vale e Petrobras e de construtoras ofuscando a queda do setor bancário na sessão.

O Ibovespa fechou com valorização de 0,82 por cento, a 53.944 pontos, após ter amargado em maio sua pior queda mensal em um ano. O giro financeiro do pregão foi de 7 bilhões de reais.

"Vimos uma breve recuperação em cima das perdas fortes da semana passada", disse o sócio da Órama Investimentos, Álvaro Bandeira, no Rio de Janeiro.

O comportamento positivo de Wall Street contribuiu para o avanço da Bovespa na sessão, segundo operadores. Dados mais fracos que o esperado da indústria norte-americana fortaleceram as apostas de que o Federal Reserve, banco central do país, manterá seu programa de estímulos monetários.

As ações da mineradora Vale foram as principais contribuições positivas para o índice, seguidas pela petrolífera estatal Petrobras, além de construtoras, que caíram muito na semana passada.

Na avaliação de analistas do Bank of America Merrill Lynch, a recente depreciação do real deve ser positiva para empresas ligadas a commodities, principalmente Vale e siderúrgicas.

As ações da Vale estavam dentre as principais recomendações de analistas para junho, assim como ações do setor bancário, que deve se beneficiar da taxa de juros mais alta.

Ainda assim, analistas mostravam pouco otimismo com as perspectivas para a bolsa brasileira como um todo em junho diante dos recentes sinais de fraqueza da economia.

"Seguimos com o clima de incerteza", escreveram analistas da XP Investimentos. "Se por um lado é verdade que a bolsa como um todo parece ter encontrado suporte na região dos 52 mil pontos, por outro não vemos força e fluxo comprador que motive altas mais expressivas", avaliaram.

Economistas reduziram a projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do país pela terceira semana consecutiva, para 2,77 por cento em 2013, segundo pesquisa Focus do Banco Central divulgada mais cedo.

Fonte: Reuters Brasil

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