Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Produção industrial brasileira cresce 1,9% em junho, diz IBGE

No confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 3,1% em junho de 2013.

A produção industrial nacional avançou 1,9% em junho deste ano em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após registrar expansão de 1,8% em abril e queda de 1,8% em maio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 3,1% em junho de 2013, terceira taxa positiva consecutiva nesse tipo de comparação.

Assim, os índices do setor industrial para o fechamento do segundo trimestre de 2013 foram positivos tanto no confronto com igual período do ano anterior (4,3%), como na comparação com o trimestre imediatamente anterior (1,1%) - série com ajuste sazonal.

No índice acumulado nos seis primeiros meses de 2013, a atividade industrial avançou 1,9% frente a igual período do ano anterior.

No entanto, a taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar variação de 0,2% em junho de 2013, manteve a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado (-2,6%) e assinalou o primeiro resultado positivo desde dezembro de 2011 (0,4%).

Segundo o IBGE, a expansão no ritmo da atividade industrial em junho teve perfil generalizado de taxas positivas, com três das quatro categorias de uso e 22 dos 27 ramos pesquisados apontando avanço na produção. 

Entre as atividades, as principais influências positivas foram assinaladas por farmacêutica (8,8%), máquinas e equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos automotores (2,0%). Vale destacar que esses setores apontaram taxas negativas em maio último: -2,2%, -4,8%, -4,1% e -2,2%, respectivamente.

Outras contribuições positivas relevantes vieram de máquinas para escritório e equipamentos de informática (11,4%), indústrias extrativas (2,4%), celulose, papel e produtos de papel (2,9%), produtos de metal (3,5%) e alimentos (0,9%).

Por outro lado, entre as cinco atividades que reduziram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi registrado por refino de petróleo e produção de álcool (-4,1%) que devolveu parte da expansão de 6,5% acumulada entre março e maio.

Entre as categorias de uso, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao avançar 6,3%, eliminou o recuo de 3,7% observado em maio último.

A produção dos segmentos de bens de consumo duráveis (3,6%) e de bens de consumo semi e não duráveis (2,9%) também mostraram crescimento nesse mês, com ambos também revertendo os resultados negativos assinalados no mês anterior: -0,4% e -0,9%, respectivamente.

O setor produtor de bens intermediários (0,0%) repetiu o patamar registrado no mês anterior, após apontar queda de 1,0% em maio.

Comparação anual

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial cresceu 3,1% em junho de 2013, com apenas 13 das 27 atividades investigadas apontando expansão na produção.

O ramo de veículos automotores, que avançou 15,4%, exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (10,0%), refino de petróleo e produção de álcool (5,9%), borracha e plástico (9,7%) e de outros produtos químicos (4,4%).

Por outro lado, ainda na comparação com junho de 2012, entre as 14 atividades que reduziram a produção, os principais impactos foram observados em edição, impressão e reprodução de gravações (-6,7%), bebidas (-5,4%), indústrias extrativas (-2,7%) e produtos de metal (-4,2%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital, ao crescer 18,0% em junho de 2013, assinalou o terceiro mês seguido de crescimento de dois dígitos. Os segmentos de bens de consumo duráveis (4,5%), que também avançou acima da média nacional (3,1%), de bens de consumo semi e não duráveis (2,3%) e de bens intermediários (0,4%) também apontaram taxas positivas em junho.

Fonte: Brasil Econômico

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