Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Siderúrgicas do Brasil zeram previsão de alta na produção em 2013

RIO DE JANEIRO, 20 Ago (Reuters) - O setor siderúrgico brasileiro reduziu nesta terça-feira suas estimativas de desempenho em 2013, zerando a expectativa de crescimento na produção de aço bruto ante 2012, informou o Instituto Aço Brasil (IABr).

A entidade cortou a expectativa de crescimento na produção de aço bruto deste ano, de alta de 5,8 por cento para queda de cerca de 0,1 por cento ante as cerca de 34,5 milhões de toneladas produzidas no ano passado.

"O mercado interno não demandou aquilo que se imaginava (...) o pré-sal não deslanchou, mas temos esperanças", disse o presidente-executivo do IABR, Marco Polo de Mello Lopes, a jornalistas.

Já a previsão para o consumo aparente de aço no país foi revista de alta de 4,2 por cento para crescimento de 3,2 por cento, a cerca de 26 milhões de toneladas, informou o IABr. Para 2014, a entidade trabalha com cenário de crescimento de 3,8 por cento, para 27 milhões de toneladas.

Com isso, a estimativa para o avanço das vendas no mercado interno também foi reduzida, de crescimento 7,6 por cento para alta de 5,3 por cento, para 22,75 milhões de toneladas.

O IABr ainda reduziu a previsão para as exportações do setor, ampliando a expectativa de queda, de 8,8 por cento para 13 por cento, a 8,5 milhões de toneladas, apesar do cenário cambial mais favorável às vendas externas do país.

"Há um excedente no ano que vem de 600 milhões de toneladas de capacidade produtiva e ainda há um adicional até 2015 de mais de 100 milhões de toneladas, mas o consumo não está crescendo (no mesmo ritmo)", disse Lopes.

De janeiro a julho, a produção de aço bruto do Brasil acumula queda de 2,2 por cento sobre um ano antes, para 19,8 milhões de toneladas. Enquanto isso, as vendas subiram 3,6 por cento, para 13,2 milhões de toneladas. No período, o consumo aparente subiu 2 por cento, para 15,2 milhões de toneladas.

Fonte: Reuters Brasil

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