Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Confiança da indústria deve elevar investimentos, diz CNI

"Todos os setores estão com visão mais otimista do Brasil, tanto de crescimento quanto de rentabilidade dos negócios", diz presidente.

O aumento da confiança da indústria verificado na pesquisa Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), deverá se reverter em novos investimentos e em crescimento para o país, afirmaram o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"Todos os setores estão com visão mais otimista do Brasil, tanto de crescimento quanto de rentabilidade dos negócios. Sabemos que há questões a serem resolvidas, como as jurídicas, o financiamento e os editais de concessão, mas estamos mostrando para o ministro que a gente entende que os investimentos devem voltar a acontecer de maneira mais forte. O país começa a ter uma retomada do crescimento industrial", afirmou Robson.

Mantega criticou os que fazem avaliações negativas sobre a economia e disse que a retomada internacional deve ajudar o Brasil, mas que há fatores internos que também darão esse estímulo.

"Neste segundo semestre, temos vários fatores positivos que vão impulsionar a economia brasileira. A inflação no primeiro semestre causou algum estrago, diminuiu o poder aquisitivo da população. A boa notícia é que ela já caiu e juntamente com o crédito, que gradualmente está aumentando, devemos ter algum estímulo para o consumo varejista".

Câmbio

Outro incentivo que beneficia a indústria é a desvalorização do câmbio. "A desvalorização dá mais competitividade à indústria nacional e nos coloca em um patamar melhor de custos", disse Andrade.

Sobre a volatilidade verificada no câmbio nos últimos dias, o ministro ressaltou que o governo está preparado para lidar com ela. "Temos muitas armas para enfrentar uma volatilidade cambial. A primeira delas é que temos reservas muito elevada e podemos ter intervenção de swap do Banco central e outras, se houver uma volatilidade muito grande. Mas acredito que isso não precisará acontecer", ponderou Mantega.

Como estímulo para o crescimento da economia, Mantega citou ainda as concessões na área de infraestrutura, cujos leilões devem ter início neste semestre. Segundo ele, o governo vai garantir que eles tenham rentabilidade atrativa para o setor privado. O ministro fez a ressalva de que o governo não pretende fazer novas desonerações e disse que ainda há tempo para discutir a extensão do Reintegra até 2014.

Fonte: Brasil Econômico

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