O Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão de 0,7% no trimestre, melhor do que a estimativa inicial da Agência Nacional de Estatísticas de 0,6%.
A economia britânica cresceu mais do que o esperado no segundo trimestre, com o comércio exterior fornecendo o maior impulso, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (23/8).
O Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão de 0,7% no trimestre, melhor do que a estimativa inicial da Agência Nacional de Estatísticas de 0,6% e que as projeções de economistas de 0,6%.
Na comparação com o ano anterior, a produção aumentou 1,5%, também melhor que a projeção original de um mês atrás.
As exportações saltaram 3,6%, maior alta desde o final de 2011, enquanto as importações avançaram 2,5%, com a balança comercial fornecendo a maior contribuição para o crescimento econômico trimestral do lado dos gastos.
Os gastos do consumidor avançaram 0,4% no trimestre. A maioria dos principais componentes do PIB também cresceu mais do que o esperado.
Alguns economistas esperavam essa revisão para cima do crescimento econômico após uma série de dados econômicos otimistas divulgados no último mês.
A produção industrial britânica subiu em junho com muito mais força do que o esperado, enquanto o crescimento da construção no período entre abril e junho foi estimado agora bem acima do que anteriormente.
Tais evidências de vigor no crescimento têm alimentado as expectativas de que o banco central será forçado a elevar a taxa de juros mais cedo do que tem indicado.
Neste mês, o BC britânico afirmou que não vai elevar os custos de empréstimos enquanto o desemprego permanecer acima de 7%, o que estima que irá persistir por pelo menos três anos.
Os dados desta sexta-feira mostram que a produção no setor de serviços britânico, que responde por mais de três quartos do PIB, cresceu 0,6% no segundo trimestre após crescimento de 0,5% no primeiro.
A produção industrial avançou 0,6%, enquanto a construção, responsável por cerca de 6% do PIB, cresceu 1,4%.
Entretanto, a economia britânica continua 3,2% menor do que seu pico no primeiro trimestre de 2008.
Fonte: Brasil Econômico
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