Vale, Petrobras e OGX amargam perdas no pregão e puxam o índice para baixo, refletindo dados internacionais e balanços corporativos.
O mercado acionário brasileiro sofre nesta sexta-feira (10/5) por causa do cenário externo e doméstico. Há pouco, o Ibovespa recuava 0,81%, aos 55.000 pontos. O giro financeiro estava em R$ 3,08 bilhões.
O pessimismo atinge diretamente as ações das empresas que possuem o maior peso na Bolsa, como Vale, Petrobras e OGX. No caso da Vale (VALE5) e Petrobras (PETR4), o mau humor é verificado por causa da queda no índice de metais, influenciada pela retração do preço do minério de ferro da China, e também a baixa no índice de energia, pressionado pela desvalorização do preço do petróleo, de acordo com Luiz Roberto Monteiro, operador institucional da Corretora Renascença. Instantes atrás, os papéis recuavam 1,84% e 1,73%, respectivamente.
No caso da OGX, a cautela ocorre por causa do balanço trimestral da companhia, que elevou seu prejuízo em 455%, na comparação com o primeiro trimestre de 2012. No entanto, a queda do papel é reduzida por conta do Ebitda, que veio positivo pela primeira vez. Há pouco, a ação OGXP3 caía 1,21%.
Nos Estados Unidos, em dia de agenda vazia, Wall Street opera sem uma direção definida, após Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), dizer que o sistema bancário sem regulação, chamado de "shadow banking system", continua a apresentar ameaça à estabilidade financeira do país.
Desta forma, o Dow Jones recua 0,21%, o S&P 500 ganha 0,10% e o Nasdaq cresce 0,26%.
Na Europa, as principais bolsas encerraram em alta, repercutindo dados positivos da Alemanha, confirmando retomada da economia e o leilão bem sucedido de títulos da Itália.
O CAC 40, de Paris, avançou 0,64%, o DAX, da Alemanha, subiu 0,19% e o FTSE 100, de Londres, cresceu 0,49%.
Destaques
Entre as maiores altas da sessão, a ação da Gafisa (GFSA3), com alta de 4,96%. Na outra ponta, os papéis da MMX (MMXM3) perdem 5,58%.
Câmbio
E no mercado de câmbio, o dólar opera em alta de 0,69%, cotado a R$ 2,028 na compra e R$ 2,030 na venda.
Fonte: Brasil Econômico
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