Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dólar se ajusta para baixo, no aguardo do Federal Reserve


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa opera perto da estabilidade, no aguardo de declarações do presidente do BC na Câmara dos Deputados.

Após cinco altas seguidas, quando passou de R$ 2,009 para R$ 2,040, e acumulou alta de 1,54%, o dólar devolve parte dos ganhos frente ao Real no pregão desta terça-feira (21/5).

Ainda assim, a queda da moeda americano no câmbio doméstico é em menor magnitude na comparação com os pares internacionais.

Há pouco a divisa dos Estados Unidos recuava 0,24% ante a brasileira, e era negociada a R$ 2,035 para venda.

Já o Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, recuava 0,40%.

Sem a divulgação de indicadores nas principais praças financeiras, e também sem declarações de autoridades para balizar os investidores, os índices acionários das principais bolsas americanas operam em alta - o Dow Jones avançava 0,33%, e o S&P 500 ganhava 0,22% - após a leve queda na véspera.

O mercado opera em compasso de espera, no aguardo das declarações que serão feitas amanhã por Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

Para muitos agentes do mercado, a recente apreciação apresentada pelo dólar, frente ao Real, e também ante a maior parte das demais divisas, tem relação com declarações de presidentes regionais do Fed, que ventilaram a possibilidade da autoridade reduzir seu programa de compra de ativos para estimular a economia.

Com a perspectiva de que as injeções de liquidez do banco central americano serão reduzidas, os investidores foram às compras para antecipar o caixa com os dólares que possivelmente se tornarão mais escassos nos próximos meses.

Juros

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, o dia é de baixa volatilidade, após os ajustes recentes que levaram a curva a precificar uma alta de 0,50 ponto percentual no encontro do Copom da semana que vem.

Mais negociado, com giro de R$ 21,644 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho próximo seguia nos mesmos 7,525% da véspera, enquanto o para janeiro de 2014 recuava de 8,13% para 8,12%, com volume de R$ 17,766 bilhões.

O movimento do mercado pode ganhar fôlego por conta da participação de Alexandre Tombini, presidente do Banco Central (BC), em audiência pública às 15h na Câmara dos Deputados.

A aposta pela alta de 0,50 ponto na Selic ganhou força após Tombini dizer que o BC irá controlar a inflação "tempestivamente", para que os preços fiquem dentro do desejado em 2013 e também em 2014.

Fonte: Brasil Econômico

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