Expectativa nas mesas de câmbio é de uma liquidez menor nesta segunda-feira, 27, devido aos feriados nos Estados Unidos
O mercado de câmbio doméstico abriu nesta segunda-feira, 27, com o dólar bem perto da estabilidade. A moeda dos Estados Unidos nos negócios à vista começou vendida a R$ 2,0510 (+0,05%) no balcão - mínima até o momento. Às 9h30, testou uma máxima, a R$ 2,0530 (+0,15%).
No mercado futuro, às 9h34, o contrato de dólar com vencimento em junho de 2013 estava a R$ 2,0545 (-0,02%), após iniciar o dia a R$ 2,0530 (-0,10%). Esse vencimento da moeda norte-americana já oscilou de R$ 2,0515 (-0,17%) a R$ 2,0555 (estável).
A expectativa nas mesas de câmbio é de uma liquidez menor nesta segunda-feira, 27, devido aos feriados nos Estados Unidos e no Reino Unido. Como também haverá feriado nesta quinta-feira, 30, no Brasil e há previsão da reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, nesta terça-feira, 27, e na quarta-feira, 28, os agentes financeiros devem operar em compasso de espera, sem assumir grandes posições nesta segunda-feira, disse um operador de um banco. No segmento de juros futuros, é praticamente dado como certo um novo aumento da taxa Selic, de 0,50 pp, para 8% ao ano.
Na Pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 27, pelo Banco Central, no entanto, os economistas consultados continuam apostando em uma taxa Selic no fim de maio em 7,75% ao ano, o que indica alta de 0,25 ponto porcentual em relação aos atuais 7,50% ao ano. Para o fim de 2013, a previsão para a taxa básica de juros (Selic) é de 8,25% ao ano. Para o fim de 2014, a mediana das projeções subiu de 8,25% para 8,50% ao ano. Há quatro semanas, as duas projeções estavam em 8,25% ao ano.
Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2013 no cenário de médio prazo subiu de 8,25% para 8,38% ao ano. Para o fim de 2014, passou de 8,25% para 8,50% ao ano.
Na última sexta-feira, 24, o dólar desacelerou a alta em relação ao real durante a tarde, mas ainda fechou cotado a R$ 2,050 (+0,39%). O ajuste da moeda foi uma reação à oferta de liquidez equivalente a R$ 4 bilhões, através da venda de títulos públicos cambiais atualmente em poder do Banco Econômico, que está em liquidação. Um operador disse que esse leilão foi conduzido pelo interventor da massa falida do banco Econômico junto com a Cetip.
No exterior, a política monetária também continua no centro das atenções nesta semana. Nos Estados Unidos, o foco está nos próximos passos do Federal Reserve, que poderia em breve iniciar a reversão dos estímulos à economia. Na zona do euro, há possibilidade de novos estímulos do Banco Central Europeu para tentar reverter o processo de contração da economia, que pode durar mais tempo que o esperado. No Japão, o banco central demonstrou estar satisfeito com a recente desvalorização do iene e, agora, tenta controlar um movimento inesperado no mercado de bônus.
Em Nova York, às 9h36, o euro estava em US$ 1,2939, de US$ 1,2925 no fim da tarde de sexta-feira. O dólar estava em 100,98 ienes, de 101,38 ienes anteriormente. A moeda norte-americana oscilava ante o dólar australiano (+0,05%), o dólar canadense (+0,09%), o peso chileno (+0,39%), a rupia indiana (-0,43%), o peso mexicano (-0,20%) e o dólar neozelandês (+0,32%).
Fonte: O Estado de S. Paulo
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