A autoridade americana de NY divulgou relatório sobre o endividamento das famílias, que indicou um cenário propício à redução dos estímulos na região.
O dólar operava com leve valorização ante a maior parte das demais divisas globais na manhã desta terça-feira (14/5), e passou a ganhar força no mesmo momento em que o Federal Reserve de Nova York divulgou um relatório sobre o endividamento das famílias.
Há pouco, o Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, avançava 0,35%.
"O relatório do Fed mostra que as taxas de inadimplência caíram fortemente, e que as famílias reduziram suas dívidas. Isso abre margem para a ampliação do consumo nos Estados Unidos, e consequentemente o Fed poderia reverter o programa de compra de títulos", explica Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB.
No âmbito doméstico, entretanto, a moeda americana opera perto da estabilidade, com leve incremento de 0,04%, negociada a R$ 2,010 para venda.
Na véspera, a divisa dos Estados Unidos caiu 0,75% frente o Real, após a notícia de que a Petrobras realizou com êxito uma portentosa emissão de US$ 11 bilhões.
Juros
No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, a curva, que ontem fechou em leve queda em linha com o movimento do câmbio, hoje tem viés de alta, influenciada pelo bom humor dos agentes quanto à maior economia do globo, diz o especialista.
Mais negociado, com giro de R$ 20,257 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 subia de 8,30% para 8,37%, enquanto o para janeiro de 2014 avançava de 7,91% para 7,95%, com volume de R$ 11,596 bilhões.
Fonte: Brasil Econômico
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