Curva de juros futuros da BM&F Bovespa acompanhou tendência do dia, e fechou com expressiva alta.
Após a expressiva queda de 0,75% na véspera, decorrente da captação de US$ 11 bilhões da Petrobras, o dólar operou perto da estabilidade ante o Real durante a primeira parte do pregão desta terça-feira (14/5), e ganhou força de alta no mesmo momento em que o Federal Reserve de Nova York divulgou relatório sobre o endividamento das famílias.
No documento, a autoridade monetária americana indicou uma queda expressiva nas taxas de inadimplência da população, o que fez os índices acionários das Bolsas da região a fortalecer suas valorizações.
No mercado cambial, a reação dos investidores foi de acentuar as compras da divisa da maior economia do globo, em função da leitura que surgiu mais uma vez no mercado, de que, com a economia dos Estados Unidos em recuperação, os estímulos via compra de ativos podem ser aliviados.
Com isso, o dólar fechou frente o Real com incremento de 0,59%, cotado a R$ 2,021 para venda.
O Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, e que antes do relatório do Fed também seguia perto da estabilidade, instantes atrás avançava 0,36%.
Juros
No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, a curva, também estável nas primeiras horas do dia, fechou com forte alta.
"O cenário internacional aparentemente é a grande preocupação do Banco Central (BC). À medida que vai melhorando o ambiente, aqui abre espaço para os juros subirem, e de repente o BC até querer acelerar o passo", explica Jankiel Santos, economista-chefe do banco de investimento português Espírito Santo Investment Bank.
Mais negociado, com giro de R$ 43,995 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 avançou de 7,91% para 7,98%, enquanto o para janeiro de 2015 cresceu de 8,30% para 8,42%, com volume de R$ 43,897 bilhões.
Fonte: Brasil Econômico
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