Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Ibovespa sobe 0,40% e quebra sequência de quedas


Índice perdeu fôlego durante a sessão pressionado pelos papéis da Vale, que recuaram refletindo redução de previsão para o crescimento da China.

Em uma sessão marcada pela volatilidade, muito por conta do grande número de balanços corporativos, o Ibovespa garantiu leve alta de 0,40%, aos 54.666 pontos e quebrou a sequência de quatro quedas. O giro financeiro ficou em R$ 8,04 bilhões.

"Alguns importantes bancos reduziram a projeção de crescimento para a economia da China neste ano, o que impactou diretamente as empresas ligadas a commodities e reduziu os ganhos do Ibovespa", diz Luis Gustavo Pereira, analista da Futura Corretora.

O J.P. Morgan, por exemplo, reduziu de 7,8% para 7,6% a previsão de expansão do PIB do gigante asiático para 2013. Na esteira, os papéis preferenciais da Vale (VALE5) recuaram 2,36%.

Enquanto por aqui o principal índice da bolsa avançou de forma tímida, no exterior, as ganhos continuaram robustos.

"O balanço das empresas americanas surpreenderam positivamente, o que alavancou o ganho dos principais índices de Wall Street. Já no Brasil, na contramão, o resultado de muitas companhias veio aquém do esperado", avalia Pereira.

Nos Estados Unidos, as bolsas mantiveram o avanço das últimas semanas. O Dow Jones teve alta de 0,82%; o S&P subiu 1,1% e o Nasdaq avançou 0,69%.

Na Europa o otimismo também prevaleceu uma vez que a produção industrial da Zona do Euro cresceu 1% em março. Além disso, a Espanha realizou um bem sucedido leilão de títulos de 10 anos.

Em Paris, o CAC terminou positivo em 0,53%; o DAX, da Alemanha, subiu 0,72% e, em Londres, o FTSE teve alta de 0,82%.

Destaques

Apesar de apresentar prejuízo de R$ 81 milhões no primeiro trimestre, os papéis da Marfrig (MRFG3) lideraram as altas, com avanço de 12,88%.

"O mercado confia bastante na reestruturação da companhia uma vez que a expectativa é que ocorra venda de ativos para diminuir o endividamento", aponta Pereira.

Ainda na ponta positiva, se destacam as ações da OGX (OGXP3) E MMX (MMXM3), com alta de 8,70% e 5,39%, respectivamente.

"A participação da OGX no leilão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) surpreendeu os investidores", destaca Roberto Indech, analista da Ricco, home broker da Octo Investimentos.

Em contrapartida, as construtoras ficaram à frente das maiores baixas do dia. A ação da MRV (MRVE3) recuou 6,74%, após a empresa ter mostrado recuo de 32% no lucro líquido nos três primeiros meses do ano.

O papel da Gafisa (GFSA3), caiu 4%, refletindo prejuízo de R$ 55 milhões no primeiro trimestre.

Câmbio

No mercado cambial, dólar dispara 0,59% e termina o dia cotado a R$ 2,021 para venda.

Fonte: Brasil Econômico

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