Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Tombini:BC agirá de forma tempestiva para inflação cair no 2º semestre


RIO DE JANEIRO, 16 Mai (Reuters) - O Banco Central fará o que for necessário e de forma tempestiva para a inflação cair na segunda metade do ano, afirmou o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, nesta quinta-feira.

"O Banco Central está vigiliante e fará o que for necessário, com a devida tempestividade, para colocar a inflação em declínio no segundo semestre e assegurar que essa tendência persista no próximo ano", afirmou ele, ao participar do Seminário Anual de Metas para a Inflação do BC.

Ele reforçou ainda que a inflação no Brasil está e continuará sob controle. O IPCA fechou abril a 0,55 por cento, ficando em 12 meses em 6,49 por cento, muito próximo do teto da meta de inflação do governo de 6,50 por cento, ainda pressionado pelos preços dos alimentos.

Tombini disse que houve choques de oferta de alimentos, entre outros fatores, que contribuíram para manter a inflação em niveis elevados, mas que ela está sob controle.

"A inflação está e continuará sob controle", afirmou ele, acrescentando que a comunicação é parte integrante da política monetária.

No mercado futuro de juros, as taxas passaram a subir após a fala de Tombini. Em abril passado, o BC deu início a mais um ciclo de aperto monetário, ao elevar a Selic a 7,50 por cento, dando sinais de que o movimento deve continuar.

Tombini também repetiu que a economia brasileira está se recuperando e que as projeções indicam expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano ao redor de 3 por cento.

Segundo ele, o principal suporte à economia brasileira continuará sendo o mercado interno e que, nesse sentido, o consumo das famílias tem se mostrado robusto ao longo dos anos e tende a apoiar o crescimento.

Tombini voltou a repetir que a cena externa continua complexa e com riscos elevados, mas que os países emergentes têm mostrado melhora.

"Nas economias emergentes, de maneira geral, o ritmo de atividade tem melhorado. Em grande parte isso se deve à demanda doméstica", afirmou ele.

Fonte: Reuters Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário