AYLESBURY, Inglaterra,11 Mai (Reuters) - As autoridades de finanças do G7, grupo das sete principais economias do mundo, concordaram no sábado avançar em medidas para lidar com os bancos em crise e deram luz verde aos esforços do Japão para estimular a sua economia.
O ministro das finanças britânico, George Osborne disse que a reunião entre os ministros das finanças e autoridades dos bancos centrais foi focada nas reformas bancárias inacabadas.
O resgate de emergência do Chipre, em março, funcionou como um lembrete da necessidade de concluir uma reforma do setor bancário, cinco anos depois do início da crise financeira mundial.
"É importante concluir rapidamente o nosso trabalho, para garantir que nenhum banco seja grande demais para escapar da falência," disse Osborne aos repórteres, depois de sediar uma reunião de dois dias numa mansão a 65 quilômetros de Londres.
"Devemos criar normas... para lidar com bancos em crise e para proteger os contribuintes. Precisamos fazer isso de uma forma global e consistente," ele disse.
Como em reuniões internacionais anteriores, o Japão escapou de qualquer censura por imprimir dinheiro numa escala que gerou uma forte queda do iene.
Osborne disse que o G7 - EUA, Alemanha, Japão, Grã Bretanha, Itália, França e Canadá - reafirmou que a política fiscal e monetária deve visar os problemas domésticos e não a manipulação da moeda.
"Não vamos visar as taxas de câmbio," disse Osborne no final da reunião em Hartwell House. "Eu diria que a declaração do G7 no início desse ano, foi uma declaração bem sucedida e que foi seguida."
Alguns países estão preocupados que Tóquio esteja planejando uma recuperação baseada nas exportações que poderá prejudicar a capacidade de crescimento de outras regiões.
O iene atingiu seu nível mais baixo em quatro anos em comparação ao dólar na sexta-feira, além da marca psicologicamente importante dos 100 ienes, impulsionada em parte pela migração dos investidores japoneses para títulos estrangeiros, um movimento que já era esperado, já que o Bank of Japan (Banco do Japão) anunciou um forte plano de resgate.
Fonte: Reuters Brasil
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