Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Copom deve manter Selic em 7,25% ao ano na reunião da próxima semana, preveem analistas


Brasília – Analistas do mercado financeiro não esperam elevação da taxa básica de juros, a Selic, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para os dias 16 e 17, quando será anunciada a decisão do colegiado.

Atualmente a taxa básica está em 7,25% ao ano. Apesar da expectativa de manutenção da Selic na reunião deste mês, o mercado financeiro, consultado todas as semanas pelo BC, acredita que a taxa encerrará 2013 em 8,5% ao ano. Essa é a mesma projeção para o final de 2014.

Com a alta dos preços, os analistas acreditam que o Banco Central terá que elevar a Selic, usada para influenciar a atividade econômica, e por consequência, calibrar a inflação. As projeções para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), estão acima do centro da meta (4,5%). Essa meta tem ainda margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A projeção dos analistas para o IPCA, este ano, passou de 5,71% para 5,70%. Para 2014, a estimativa foi ajustada de 5,68% para 5,70%.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 5,26% para 5,16%, neste ano, e foi mantida em 5%, em 2014.

A expectativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 4,83% para 4,87%, em 2013, e de 5,14% para 5,18%, no próximo ano.

Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 4,92% para 4,93%, este ano, e foi mantida em 5,31%, em 2014.

A projeção dos analistas para os preços administrados passou de 3% para 2,90%, este ano, e de 4,50% para 4%, em 2014. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo.

Fonte: Agência Brasil

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