Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

BC japonês cogita aumentar a frequência de compras governamentais


TÓQUIO, 17 Abr (Reuters) - Uma autoridade sênior do Banco do Japão, banco central do país, disse nesta quarta-feira que o BC vai considerar aumentar a frequência de suas compras de títulos da dívida do governo de longo prazo, em resposta aos temores dos operadores sobre distorções do mercado.

A mudança na estratégia veio depois que muitos operadores de títulos pediram ao BC japonês, em uma reunião nesta quarta-feira, para comprar quantidades menores de dívida em operações de mercado com mais frequência, à medida que as instituições financeiras tentam se adaptar à nova estrutura de política monetária do banco.

Um grande aumento no número de operações mensais será difícil, disse a autoridade do BC, pois há uma janela limitada quando o banco pode comprar títulos. Ainda assim, até mesmo um leve aumento pode ajudar a aliviar a recente volatilidade nos rendimentos de longo prazo.

"Isso não será fácil, mas já que muitas pessoas têm a opinião de que nós devemos aumentar a frequência, nós queremos avaliar como fazê-lo", afirmou a autoridade.

A autoridade falou a reportéres depois que o BC se reuniu com operadores de títulos.

O BC japonês chocou os investidores ao revisar sua política monetária quando definiu dobrar a quantidade de títulos da dívida do governo que detém para diminuir os rendimentos de longo prazo e acabar com 15 anos de deflação.

Sob sua nova política, o BC compra por volta de 1 trilhão de ienes da dívida de 5 a 6 vezes por mês, uma quantidade que até mesmo a autoridade sênior admitiu ser rara para uma única ordem.

Apesar da intenção do Banco do Japão de abaixar a curva de rendimento, os rendimentos vêm aumentando desde o anúncio do banco, devido a preocupações de que as compras do BC são grandes demais e irão tirar do mercado outros investidores institucionais.

Fonte: Reuters Brasil

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