Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Dólar acumula queda de 1% em abril, e de 2% em 2013


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa teve mais uma sessão de diluição dos prêmios, ainda com ajustes pós-ata.

Assim como tem sido a tendência verificada ao longo de 2013, o dólar fechou em queda frente ao real no pregão desta terça-feira (30/4), o último de abril.

A moeda terminou em baixa de 0,19%, cotada a R$ 2,001 para venda, em linha com seus pares internacionais - o euro subiu 0,54%, a US$ 1,3170, enquanto o dólar australiano avançou 0,19%, e o peso mexicano, 0,48%.

No acumulado de abril, o dólar teve queda de 0,98% frente ao real, e de 2,1% no ano.

Apesar do resultado, na avaliação de Sidnei Moura Nehme, economista e diretor executivo da NGO Corretora, dado o atual fluxo cambial ao país, a cotação da moeda americana deveria estar "bem mais elevada".

Pelos últimos dados do Banco Central (BC), no acumulado de 2013, o fluxo está negativo em US$ 983 milhões, contra o fluxo positivo de US$ 23,3 bilhões em igual período do ano passado.

O programa de compra de ativos do Banco do Japão, de US$ 1,4 trilhão, tem gerado forte liquidez nas praças financeiras globais, e abriu uma janela de oportunidades para empresas brasileiras captarem no exterior, nota o especialista.

Além disso, IPOs recentemente anunciados no país, como da BB Seguridade e da Smiles, reforçam a expectativa por uma melhora das entradas de divisas ao país.

"Esta perspectiva vem cerceando a tendência de alta do preço da moeda americana", pondera Nehme. "Isto provocou recuo no preço que vinha sendo praticado no entorno de R$ 2,02 ou pouco mais, para a linha de R$ 2,00 ou pouco menos", emenda o especialista.

Juros

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, sem índices de inflação ou declarações do governo para balizar o comportamento dos agentes, a curva fechou perto da estabilidade, com viés de queda, em nova sessão de liquidez abaixo da média.

Mais negociado, com giro de R$ 21,850 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 caiu de 8,25% para 8,24%, enquanto o para janeiro de 2014 cedeu de 7,92% para 7,90%, com volume de R$ 19,460 bilhões.

Após a ata do Copom da semana passada, os agentes passaram a prever um ciclo total do aperto monetário de menor magnitude, com altas em menor intensidade, que tem gerado a recente diluição dos prêmios embutidos na curva.

Fonte: Brasil Econômico

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