A grande expectativa é com a reunião do Eurogrupo que discutirá sobre a ajuda financeira ao Chipre. Além disso, indicadores abaixo do esperado contribuem para as quedas.
Nesta manhã de sexta-feira (12/4), os mercados acionários operam no vermelho, na expectativa pelo desfecho da reunião do Eurogrupo que tratará, principalmente, do resgate ao Chipre. Desta maneira, o Ibovespa futuro segue o cenário externo e sinaliza abertura em queda de 0,49%.
O ministro de finanças da Alemanha, Wolfgang Schauble disse estar confiante no acordo em meio a notícias de que a pequena ilha do Mediterrâneo necessitará de um volume de recursos bem maior do que o inicialmente previsto.
O movimento de realização junto às bolsas, após várias sessões de altas, também é influenciado pelo indicador que mediu a produção industrial da Zona do Euro em fevereiro.
O dado atestou que a atividade do bloco sofreu redução de 3,1% no período de 12 meses e registra o 15º declínio consecutivo. Nesse ambiente, em que além do Chipre, Portugal e Irlanda retornam com força ao noticiário global, os investidores internacionais reassumem posições defensivas.
Desta maneira, o CAC 40, de Paris, cai 1,01%, o DAX, da Alemanha, perde 1,40% e o FTSE 100, de Londres, retrocede 0,33%.
Nos Estados Unidos, os índices futuros de Wall Street também demonstram queda. Há pouco, o Dow Jones tinha desvalorização de 0,28%, o S&P recua 0,35% e o Nasdaq tem decréscimo de 0,44%.
Contribui para este cenário negativo, a divulgação dos indicadores americanos. O volume das vendas no mercado varejista americano recuou 0,4% em março, ante o mês anterior. O indicador veio pior do que as expectativas dos analistas, que eram de estabilidade.
No cenário doméstico, a economia brasileira recuou 0,52% em fevereiro, na comparação com o mês anterior, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), com ajuste sazonal.
Fonte: Brasil Econômico
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