Bolsas mundiais também avançam nesta sexta-feira, impulsionadas com balanços positivos do primeiro trimestre.
O último dia da semana tem gerado um apetite ao risco por parte dos investidores globais, após uma semana de perdas significativas.
Há pouco, o Ibovespa futuro seguia o clima externo e sinalizava abertura do pregão em alta de 0,82%.
As decisões relacionadas à flexibilização dos empréstimos de Portugal e Irlanda, a aprovação do pacote de ajuda ao Chipre, além das expectativas positivas em torno da reunião do encontro dos ministros de finanças e Bancos Centrais do G-20/G-24 em Washington, nos Estados Unidos, respaldaram esse sentimento.
"A inexistência de notícias boas mostra que esse comportamento não é reflexo de um otimismo relativo a algum fato positivo e sim pelo pleno oportunismo dos 'players de mercado', que vão às compras", destaca Ricardo Filho, operador da Correparti.
Desta forma, as principais bolsas europeias operam no azul, mesmo com a instabilidade político na Itália por não conseguir eleger seu novo presidente.
Há pouco, o CAC 40, de Paris, crescia 1,28%, o DAX, da Alemanha, ganhava 0,27% e o FTSE 100, de Londres, tinha acréscimo de 0,60%.
Ainda no Velho Continente, o otimismo generalizado é impulsionado com a divulgação surpreendente da mineradora Anglo American, com melhora de 2,3% na produção de minério de ferro no primeiro trimestre. Neste contexto, o preços das commodities metálicas avançam.
Nos Estados Unidos, em dia de agenda econômica fraca, Wall Street se atrela ao bom humor na Europa.
Desta maneira, os índices futuros sobem. O Dow Jones avança 0,42%, o S&P tem alta de 0,64% e o Nasdaq também valoriza 0,64%.
O avanço dos índices é condicionado também a divulgação de balanços corporativos. O Google anunciou ontem que seu lucro líquido no primeiro trimestre subiu 15,7% em relação ao mesmo período de 2012, somando US$ 3,346 bilhões.
Voltando ao cenário interno, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) divulgou nesta manhã a prévia da inflação de abril, que registrou avanço de 0,51%, contra expansão de 0,49% em março.
Vale lembra que ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou na reunião do G20 que a alta dos preços no país está "sob controle".
Fonte: Brasil Econômico
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