16 Abr (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta terça-feira as políticas sociais do governo por ajudarem na distribuição das riquezas do país entre toda a população e no crescimento econômico.
"Eu tenho convicção de que as políticas sociais do governo vão ajudar cada vez mais o nosso país a crescer, a gerar oportunidades melhores de emprego, a gerar mais renda, a dar um salário mais digno", disse Dilma, em cerimônia de entrega de 1.640 unidades residenciais construídas com recursos do programa Minha Casa Minha Vida, em Ribeirão das Neves (MG).
As declarações ocorrem num momento em que aumentam as críticas à política econômica do governo, num quadro de inflação alta e crescimento fraco, na véspera de o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definir o nível do juro básico para as próximas semanas.
A presidente aproveitou a solenidade para dizer que "daqui a uns dias a Caixa vai oferecer um novo programa para vocês", mas sem antecipar detalhes, ela acrescentou que "é um programa que vai trazer conforto para a vida na casa de vocês".
Dilma criticou tempos passados, quando as riquezas do país não eram, segundo ela, divididas como deveriam ser.
"Temos que fazer um esforço neste país... temos de dar conta do atraso, da ausência de benefícios que nós, enquanto país, tínhamos que ter assegurado ao povo brasileiro", disse Dilma.
"No passado o país crescia, mas o povo não crescia junto, a renda não crescia junto", acrescentou.
Mais cedo, em seu primeiro evento em Minas Gerais no dia, Dilma disse que o governo não terá problema algum de atacar "sistematicamente" a inflação, tentando rebater os que consideram o governo leniente com a alta dos preços.
Dilma disse também que um país das dimensões do Brasil não pode ter uma indústria fragilizada.
No que poderia ser interpretado como uma respostas às críticas recentes, perto do final de seu discurso em Ribeirão das Neves, a presidente disse que o Brasil "está no caminho certo". E fez um apelo para que todos trabalhem para que o país "continue no trilho certo".
Fonte: Reuters Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário