Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Mais uma vez, dólar opera perto da estabilidade


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa opera em queda, em ajuste após a forte alta ocorrida na véspera.

Como tem sido verificado com relativa constância no mercado cambial doméstico, o dólar volta a operar frente ao real neste último pregão da semana próximo da estabilidade, a exemplo do que já ocorreu nas últimas segunda e quarta-feira.

Após duas quedas seguidas, a moeda americana, há pouco, era cotada a R$ 2,003 na venda, o que corresponde a um avanço de modestos 0,04% na comparação com a véspera.

No cenário externo, apesar do recuo entre os principais índices acionários, o Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, recuava 0,33%.

No entanto, mesmo com os IPOs de R$ 1,132 bilhão da Smiles, e de R$ 11,475 bilhões da BB Seguridade, esse último, o maior desde o Santander Brasil em outubro de 2009, anunciados na véspera, o mercado não demonstra força nesta sexta-feira (26/4) para seguir derrubando a cotação do dólar.

Juros

No mercado de juros futuros da BM&F Bovespa, a curva, que iniciou a sessão passada em queda, por conta da ata, mas fechou com expressiva alta após declarações de diretor do BC, tem um ajuste para baixo neste pregão.

Mais negociado, com giro de R$ 60,522 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 recuava de 7,94% para 7,92%, enquanto o para janeiro de 2015 descia de 8,37% para 8,32%, com volume de R$ 27,310 bilhões.

"Os preços e os analistas da mediana vão esperar 50 bps, como consequência do episódio", diz Darwin Dib, economista-chefe da CM Capital Markets, em boletim.

O especialista se refere a declaração do diretor de política econômica do BC, Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, que desfez o efeito de baixa provocado na curva pela ata, ao sinalizar um aumento no lado da oferta insuficiente que tem provocado a inflação.

"Cresce em mim a convicção de que o Copom poderá ser instado a refletir sobre a possibilidade de intensificar o uso do instrumento de política monetária", disse ontem a autoridade.

"Continuamos com a mensagem da Ata que saiu ontem e foi escrita antes de ontem. O Copom de final de maio subirá a Selic no mesmo ritmo da reunião anterior, 25 bps. O Copom não cometerá o erro de programar um ciclo contracionista pra valer numa economia sob choque de oferta e que cresceu menos de um terço do seu PIB potencial no ano que acabou de acabar", afirma Dib.

Fonte: Brasil Econômico

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