Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Dólar segue em alta e mercado aguarda novos leilões


Após queda da véspera, curva de juros futuros da BM&F Bovespa se ajusta para cima nesta quarta-feira (3/4).

O dólar opera em alta ante o real no pregão desta quarta-feira (3/4), mas novamente sem grande intensidade.

Há pouco, a moeda americana tinha valorização de 0,14%, negociada a R$ 2,024 para venda.

Embora no mês de março, o fluxo cambial tenha ficado positivo pela primeira vez no ano, em US$ 391 milhões, no mesmo período de 2012 foi positivo em US$ 5,74 bilhões.

E a balança comercial, superavitária em US$ 164 milhões no terceiro mês do ano, viu a quantia cair em 91,9% na relação anual.

"Não seria exagero termos uma taxa cambial neste momento de R$ 2,10. Consideramos que seria absolutamente normal e compatível. Evidentemente não está mais no R$ 1,95 porque não há condições para que esteja e o BC só tem conseguido mantê-lo neste parâmetro resistente de R$ 2,02 com "swaps cambiais", afirma Sidnei Moura Nehme, economista e diretor executivo da NGO, em seu boletim.

"Salvo inesperada melhora do fluxo, tornar-se-á inevitável que o BC realize venda de dólares à vista para o mercado, evitando assim uma pressão mais contundente altista", acrescenta o especialista.

Juros

No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, a curva, que viu a queda da véspera, motivada pela produção industrial abaixo do esperado, perder força em função de declarações do presidente do BC, Alexandre Tombini, já retomou a trajetória de alta nesta quarta.

Mais negociado, com giro de R$ 11,922 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 subia de 7,75% para 7,79%, enquanto o para janeiro de 2015 avançava de 8,46% para 8,48%, com volume de R$ 10,471 bilhões.

"Caso o IPCA de março venha a se confirmar em 0,50% como prognosticado pelo Boletim FOCUS, o acumulado em 12 meses ultrapassará com folga o teto máximo da meta de inflação, sugerindo que mudanças sejam tomadas com urgência", ressalta o diretor da NGO.

"Vamos fazer a avaliação no curto e médio prazo para preparar que a convergência (da inflação para o centro da meta) se processe de forma expressiva", falou ontem o presidente do BC.

Fonte: Brasil Econômico

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