Crescimento do PIB brasileiro em 2012, em linha com a estimativa dos analistas, mantém curva de juros futuros próxima da estabilidade.
O mau humor que prevalece entre os investidores nesta sexta-feira (1°/3), após a falta de um acordo político para evitar o corte de US$ 85 bilhões no orçamento do governo Obama, e a desaceleração no ritmo de crescimento da indústria chinesa, favorece uma rodada global de ganhos do dólar.
Há pouco, a moeda americana tinha valorização de 0,35%, e era negociada a R$ 1,985 para venda.
O movimento está em linha com a tendência que prevalece no exterior, porém de maneira mais contida - o Dollar Index avançava 0,55%.
"Os investidores não têm grandes posições dentro do país já há muito tempo, e acaba não tendo aquela volatilidade de antigamente", afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora.
"A gente não vê mais uma corrida para zerar posições. Todo mundo está comedido, operando com bastante cautela", emenda o especialista.
Juros
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2012, de 0,9%, em linha com a estimativa dos analistas, mantém a curva de juros futuros da BM&F Bovespa próxima da estabilidade, mas ainda com o viés de queda já verificado na véspera, após sinalização da presidente Dilma Rousseff sobre o controla inflacionário.
Mais negociado, com giro de R$ 18,455 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 recuava de 7,65% para 7,64%, enquanto o para janeiro de 2015 caía de 8,33% para 8,32%, com volume de R$ 18,385 bilhões.
Fonte: Brasil Econômico
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