Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 12 de março de 2013

Inadimplência do consumidor tem queda de 3,4% em fevereiro


O desemprego em patamar baixo, a renda crescente e a intensificação das renegociações de dívida foram apontados como motivos determinantes para o panorama.

A inadimplência do consumidor registrou retração de 3,4% em fevereiro de 2013, na comparação com o mês imediatamente anterior, representando a quarta baixa mensal consecutiva.

No primeiro bimestre, o índice reportou elevação de 11,5% na comparação com o mesmo período anterior. Na relação anual, a inadimplência do consumidor registrou crescimento de 10,1%.

Segundo os economistas da Serasa Experian, os principais motivos para a queda do indicador no primeiro mês de 2013 são a permanência do desemprego em patamar historicamente baixo, a renda crescente, os juros mais baixos e a intensificação das renegociações de dívidas.

"Na comparação anual, o resultado vem desacelerando porque em fevereiro do ano passado a inadimplência estava numa trajetória de crescimento. O mesmo acontece na variação do 1º bimestre deste ano, que apresentou a menor alta desde o mesmo período acumulado de 2010.", ressaltam os economistas.

Os cheques sem fundos e a inadimplência com os bancos foram as responsáveis pela queda do indicador com variação negativa de 16,2% e 1,2%, contribuindo negativamente com 1,3 ponto percentual (p.p.) e 1,2 p.p., respectivamente.

Os títulos protestados apresentaram variação negativa de 23,1% (contribuição de 0,3 p.p.) e colaboraram para que o índice caísse ainda mais em fevereiro de 2013.

As dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) recuaram 1,2%, com contribuição de 0,6 p.p..

O valor médio da inadimplência não bancária apresentou queda de 19,3% no primeiro bimestre de 2013, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Fonte: Brasil Econômico

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