Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Leilão do Banco Central faz dólar fechar com alta de 0,51%


Compra de divisas realizada pela autoridade monetária no pregão desta segunda-feira (11/3) evidenciou piso do governo para o câmbio no patamar de R$ 1,95.
Cotações de fechamento para venda em11/03/2013
PaísMoedaR$US$
Argentina Peso 0,38595,0680
Canadá Dólar 1,90451,0267
Chile Peso 0,0041472,0600
China Iuan 0,31446,2191
Coreia do Sul Won 0,00181.095,2000
União Europeia Euro 2,54491,3016
Estados Unidos Dólar 1,95521,0000
Índia Rúpia 0,035954,4200
Japão Iene 0,020396,1300
México Peso 0,155812,5485
Paraguai Guarani 0,00054.060,000
Reino Unido Libra 2,91321,4900
Uruguai Peso 0,102919,1000
Rússia Rublo 0,063630,7476
Venezuela Bolivar Forte 0,31116,3000
Fontes: Banco Central e Brasil Econômico.

O fluxo cambial do país, que até há pouco se mostrava acentuadamente negativo, tem dado sinais de reversão de tendência, seja pelos últimos números do Banco Central (BC) sobre esse mercado, ou pelos dados da balança comercial divulgados nesta segunda-feira (11/3).

No entanto, a tendência de desvalorização do dólar que, em tese, deveria ocorrer dado o cenário, foi interrompida com o leilão de compra de divisas feito pela autoridade.

Após bater na mínima de R$ 1,942 nesta manhã, o BC entrou com um leilão de compra - dos 30 mil contratos da operação, 20 mil foram absorvidos -, e fez o dólar encerrar a primeira sessão da semana com uma alta de 0,51%, cotado a R$ 1,957 para venda.

"Não se pode deixar de considerar que os fluxos financeiros tem um viés cadente para o Brasil, que pode compensar e neutralizar a melhora dos fluxos comerciais", pondera Sidnei Moura Nehme, economista da NGO, em relatório.

No mês passado, o fluxo comercial foi positivo em US$ 690 milhões, contrabalançado pelo negativo de US$ 795 milhões do financeiro.

"Há muitas dúvidas bastante procedentes que o fluxo cambial para o Brasil possa ser muito apertado este ano, com risco até de ser negativo, e isto pode refletir na nossa capacidade de captar recursos externos suficientes para financiar o déficit em transações correntes", fala o especialista.

"Os dois fatores implícitos neste quadro são fortemente antagônicos à estratégia do governo de apreciar o real".

Fonte: Brasil Econômico

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