Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

terça-feira, 19 de março de 2013

Após seis altas seguidas, dólar tem leve queda de 0,10%


Pessimismo dos investidores com a questão cipriota, e dados inflacionários em desaceleração no âmbito doméstico, trouxeram curva de juros futuros da BM&F Bovespa para baixo.

O dólar finalmente interrompeu a sequência de valorização frente ao real iniciada na segunda-feira da semana passada, mas a queda no pregão desta terça-feira (19/3) não foi mais do que modesta - a divisa americana caiu 0,10%, cotada a R$ 1,987 para venda.

O movimento foi em desalinho com a tendência que prevaleceu hoje no exterior, com a preocupação do mercado sobre o possível confisco no Chipre, que gerou uma corrida por ativos de menor risco.

O Dollar Index, índice que mede a variação do dólar contra uma cesta de divisas, avançava 0,32%.

"Como o real já se desvalorizou muito nos últimos dias, o mercado vai perdendo força, à medida que se aproxima dos R$ 2,00, onde o Banco Central (BC) pode atuar", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB.

Essa recente sequência de ganhos do dólar correspondeu a uma alta de 2,15% da moeda americana frente a brasileira.

"Os investidores ficam um pouco reticentes em avançar em direção aos R$ 2,00, apesar da aversão ao risco que prevalece", emenda o especialista.

Juros

O mau humor dos agentes também influenciou a performance da curva de juros futuros da BM&FBovespa, que encerrou a sessão em queda.

"Um recrudescimento da crise na Europa pode levar o BC a postergar a alta dos juros", fala Rostagno.

Além disso, os dois dados inflacionários divulgados no país, em desaceleração, também contribuíram para a diluição dos prêmios, de acordo com o estrategista do WestLB.

Mais negociado, com giro de R$ 39,407 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 caiu de 7,83% para 7,79%, enquanto o para janeiro de 2015 recuou de 8,58% para 8,50%, com volume de R$ 23,772 bilhões.

Fonte: Brasil Econômico

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