A rejeição deixou o Chipre ainda mais isolado, com o prazo final para encontrar bilhões de euros exigidos pela UE em troca do resgate de € 10 bilhões se aproximando.
O ministro das Finanças do Chipre, Michael Sarris, saiu de Moscou de mãos vazias nesta sexta-feira (22/3), depois que a Rússia rejeitou os pedidos de ajuda, deixando a ilha sozinha para acertar um acordo de resgate com a União Europeia (UE) antes de terça-feira ou enfrentar o colapso de seu sistema financeiro.
A rejeição deixou o Chipre ainda mais isolado, com o prazo final para encontrar bilhões de euros exigidos pela UE em troca do resgate de € 10 bilhões se aproximando.
Sem um acordo, o Banco Central Europeu (BCE) afirmou na quarta-feira que cortará os fundos de emergência aos bancos do país, potencialmente tirando o Chipre do bloco monetário.
"As negociações terminaram no que diz respeito ao lado russo", afirmou o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, a repórteres após dois dias de negociações com Sarris.
Após ter rejeitado amplamente a proposta de imposto sobre depósitos em troca do resgate da UE, Nicósia se voltou para o Kremlin para negociar um acordo de empréstimo, ganhar mais financiamento e atrair investidores russos para bancos cipriotas e reservas de gás.
Russos ricos têm bilhões de euros de participações no grande e agora incapacitado setor bancário do Chipre.
Mas Siluanov disse que os investidores russos não estão interessados no gás cipriota e que as negociações terminaram sem uma solução.
Sarris irá voar de volta para casa, onde parlamentares preparam-se para debater medidas propostas pelo governo para levantar pelo menos parte dos € 5,8 bilhões exigidos para fechar o resgate da UE.
Fonte: Brasil Econômico
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