Encontro promovido pelo Grupo Ejesa reuniu representantes da iniciativa privada e pública para debater sobre infraestrutura e transporte público.
A integração de soluções, a reeducação da população e o aumento dos investimentos nos transportes públicos ganharam destaque no debate realizado pelo seminário "Mobilidade Urbana", promovido pelo Grupo Ejesa, por meio dos jornais Brasil Econômico e O Dia.
Além de comparar a malha metroviária de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte com os serviços disponibilizados em grandes cidades internacionais, como Paris e Madri, houve discussão sobre a responsabilidade da indústria automotiva na problemática da infraestrutura.
Marco Antônio Lage, diretor de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Fiat Automóveis, afirmou que as montadoras não devem se esquivar dos debates sobre mobilidade urbana e meio ambiente. "A solução para a mobilidade não é parar de produzir. É preciso aumentar os investimentos, que são escassos".
Claudio Rosa Junior, presidente da Kasinski, acredita que não existe solução única para a problemática. A sua aposta é que uma melhoria efetiva seria estabelecida se houvesse uma atenção especial para as soluções e fosse promovida a sua integração.
O executivo destacou como obstáculo para o meio ambiente a falta de estrutura para quem decide ter um veículo elétrico. "Com uma moto elétrica, é possível se deslocar 40 quilômetros por R$ 1,40 de energia elétrica. Porém, é necessário uma solução em questão de estrutura para esse segmento também", disse Rosa.
Jilmar Tatto e Jurandir Fernandes, secretários de transporte do município e do estado de São Paulo, respectivamente, exploraram o respeito aos pedestres e aos ciclistas e a necessidade de uma integração.
O presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, atribuiu as dificuldades da mobilidade urbana às tarifas elevadas, o que faz com que as pessoas comprem cada vez mais automóveis. "Para o número de carros que temos em São Paulo é preciso criar um espaço viário massacrante para sustentar o fluxo".
Fonte: Brasil Econômico
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