Além da dificuldade em negociar uma redução no endividamento, a Moody's mostra preocupação com o "abismo fiscal", que pode levar o país de volta à recessão.
A reeleição do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na semana passada, não muda o cenário dos problemas fiscais do país, avalia a Moody's.
A agência de classificação de risco avalia que o governo de Obama continua sem o controle do Congresso, e permanecem os desafios políticos para estabilizar a tendência crescente da dívida federal americana.
A dívida soberana do país atualmente é avaliada pela agência como "Aaa", a mais alta da escala, mas tem perspectiva negativa, o que significa que pode ocorrer um rebaixamento em breve.
"Se as negociações falharem em alcançar uma estabilização e posterior redução na dívida, então deveremos rebaixar a nota, provavelmente para 'Aa1'", diz a agência em relatório.
Além da dificuldade em negociar uma redução no endividamento, a Moody's mostra preocupação com o "abismo fiscal", que pode levar o país de volta à recessão.
Com o vencimento automático de importantes benefícios fiscais nos EUA, programado para ocorrer na virada do ano, os políticos do país devem discutir a retirada gradual dos incentivos para evitar a deterioração da economia.
"O cenário político permanece altamente polarizado e imprevisível. Apesar da maior definição após o resultado das eleições, ainda é difícil dizer se o Congresso vai concluir as negociações para um pacote orçamentário que evite ou remedie os efeitos negativos do choque fiscal iminente", afirma a agência.
Fonte: Brasil Econômico
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