Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Mercado reduz projeção de crescimento para 2012 e 2013


Analistas de mercado voltaram a colocar em dúvida o ritmo da retomada da atividade econômica neste final de ano e já projetam um crescimento menor para 2012.

Em um novo ajuste, o mercado reduziu a estimativa para o PIB de 1,54% para 1,52%, segundo o levantamento semanal do Banco Central, o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira.

Trata-se da primeira queda na projeção após quatro semanas. Os sinais de que o ritmo da retomada é motivo de dúvida para os analistas se expressam também em outras duas estimativas: a de inflação e a do PIB de 2013.

A expectativa para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em 2012 voltou a ser reduzida para 5,45% após a elevação da semana passada. O número está em linha com o nível registrado até agora.

Em setembro, o IPCA acumulado em 12 meses fechou o mês em 5,45%. A meta do governo para a inflação este ano é de 4,5%, com banda de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A projeção para o crescimento no próximo ano também foi ajustada para um resultado menor: 3,96%, ante os 4% esperados nas últimas quatro semanas.

As novas previsões seguem o fraco resultado, em setembro, do indicador da atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB. O índice recuou 0,52% afetado pelo tombo da indústria e pelo desempenho mais tímido do varejo no mês.

Os ajustes sugerem que a recuperação esperada para novembro e dezembro pode não ser suficiente para compensar o soluço de setembro na trajetória da recuperação do crescimento no segundo semestre.

O cenário negativo para a indústria neste ano foi acentuado. A estimativa para a produção industrial foi rebaixada pela oitava semana consecutiva, para 2,39%.

Parte da perda deve ser compensada no próximo ano, segundo o mercado. A projeção para o resultado da indústria foi elevada para um avanço de 4,15%.

As expectativas para os juros ficaram estáveis em 7,25% tanto para este ano como para 2013.

Fonte: Folha de S. Paulo

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