Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dólar continua em alta e opera no patamar de R$ 2,07


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa acompanha o pessimismo imposto pelo ambiente internacional e registra diluição dos prêmios.

O dólar caminha para sua sétima sessão de alta contra o real em oito pregões, e opera na casa dos R$ 2,07.

O câmbio doméstico mantém o recente movimento de ajuste em relação à desvalorização ocorrida com as outras divisas ante o dólar nos últimos meses, quando nosso mercado ficou "engessado" entre R$ 2,02 e R$ 2,03.

Nesta sexta-feira (16/11) de baixa liquidez por conta dos feriados no país, a moeda americana apreciava 0,29% frente à brasileira, negociada a R$ 2,072 para venda.

"O mercado já estava com tendência de alta, e, com a falta de liquidez, ficou acima da casa dos R$ 2,07", afirma Glauber Romano, operador da Intercam Corretora de Câmbio.

O ambiente externo negativo contribui para o sentimento de aversão ao risco que prevalece entre os investidores, com os índices acionários das principais bolsas da Europa em queda, após o Eurostat ter informado nesta quinta que o Produto Interno Bruto (PIB) da região caiu 0,1% de julho a setembro.

Nesse sentido, o FTSE-100, de Londres, descia 0,47%, e o Ibex-35, de Madri, cedia 0,45%.

O Ibovespa, acompanhando o fluxo, recuava 0,32%, aos 56.101 pontos.

"Enquanto não resolverem o problema fiscal dos Estados Unidos, o mercado de câmbio vai continuar em alta", pondera o especialista.

O Banco Central (BC) seguirá monitorando a trajetória da divisa americana, e deve entrar na ponta vendedora quando a cotação encostar no nível dos R$ 2,10, diz Romano.

Juros

A curva de juros futuros da BM&FBovespa segue a tendência mundial do mercado financeiro nesta sexta e também opera em baixa, com as perspectivas pouco animadoras para a economia, que permitem aos governos manter as taxas em seus menores patamares históricos.

Mais negociado, com giro de R$ 14,460 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 recuava de 7,40% para 7,39%, enquanto o para janeiro de 2015 caía de 8,03% para 8,02%, com volume de R$ 2,612 bilhões.

Fonte: Brasil Econômico

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