Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Em dia de poucos negócios, mercados ficam sem direção


Reunião de líderes europeus e impasses sobre cenário grego devem contribuir para indefinição dos mercados.

Com os índices de Wall Street abertos em tempo reduzido, em função da Black Friday, a tendência é que os mercados operem com volatilidade durante o último pregão desta semana.

No tradicional dia de compras nos Estados Unidos, os mercados fecham mais cedo nesta sexta-feira.

Os investidores americanos devem operar com ligeiro otimismo, refletindo os bons números da indústria chinesa, mas persistem as preocupações com o agravamento da crise da Zona do Euro, além dos impasses sobre a liberação de nova parcela do resgate financeiro à Grécia. 

Neste contexto, os índices futuros dos Estados Unidos sobem. O Dow Jones tinha acréscimo de 0,08%, o S&P 500 sobe 0,02% e o Nasdaq, que acompanha as ações de tecnologia, avança 0,33%.

A ausência de indicadores em território americano deve fazer com que os agentes do país fiquem de olho no noticiário europeu. A operação em tempo parcial deve fazer com que o giro financeiro seja limitado nesta sessão novamente.

No Velho Continente, o foco das atenções fica entre os números da economia alemã, manteve o crescimento no terceiro trimestre com um ritmo mais moderado, e as indefinições sobre quando a Grécia terá acesso à nova parcela da ajuda financeira. 

Dessa maneira, o FTSE-100, de Londres, caía 0,04%; o CAC-40, de Paris, retraía 0,13%; e o DAX, da Alemanha, se desvalorizava 0,16%.

Além disso, a melhora do indicador de sentimento econômico na Alemanha, elaborado pelo instituto Ifo, após seis meses consecutivos de queda, pode contribuir positivamente para o desempenho das bolsas.

Ainda por lá, o Conselho Europeu permanece reunido para definir o orçamento da região para os próximos anos. Declarações de líderes europeus, como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, sinalizam para a ausência de um acordo.

Na Ásia, os agentes fecharam com bom humor, ainda refletindo os bons números divulgados pela China nesta semana. Os indicadores recentes mostram que a economia do gigante asiático está melhorando, o que dá fôlego às bolsas da região. 

Com isso, o índice composto de Xangai fechou com elevação de 0,69%.

Por aqui, o Ibovespa deve acompanhar o movimento indefinido das bolsas mundiais. Além disso, o volume negociado deve ser baixo, assim como ocorreu na sessão precedente, em função da abertura parcial das bolsas de Wall Street. 

Na quinta-feira (23/11), o principal índice da bolsa doméstica encerrou o pregão com alta de 0,35%, aos 56.436 pontos, com giro financeiro de R$ 3,48 bilhões.

Entre os indicadores, destaque para o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que teve variação de 0,38% na terceira semana de novembro.

Fonte: Brasil Econômico

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