Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Clima econômico no Brasil é o melhor entre os BRICs, aponta FGV


Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta quinta-feira mostra o país como o integrante dos BRICs (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia e China) onde o clima econômico é o mais favorável. No Brasil, o Indicador de Clima Econômico (ICE), da Sondagem Econômica da América Latina, cresceu 6,1% no trimestre de agosto a outubro, índice maior do que os 5,2% registrados no trimestre imediatamente anterior.

O mesmo índice foi de 4,3%, na Rússia, de 5,4%, na Índia, e de 4,7%, na China. “A China teve uma desaceleração do crescimento. Como as perguntas são muito voltadas para o crescimento, o indicador acaba captando este cenário. No Brasil, as projeções eram muito piores do que as realidades demonstraram, o que favoreceu o indicador”, destaca Lia Valls, coordenadora de estudos do setor externo do Instituto Brasileiro de Economia da FGV.

No Indicador de Situação Atual (ISA), o Brasil também registrou aumento, de 4,5 para 4,9 pontos, embora, segundo a FGV, o índice ainda não esteja na faixa de avaliação positiva. O Indicador de Expectativa também mostrou otimismo no país, saltando de 5,9 para 7,3 pontos. Sobre a situação da América Latina, o mesmo estudo mostra que o clima econômico na região também avançou em outubro, atingindo 5,2 pontos, após recuar para 4,8 no trimestre anterior.

O Indicador que mede a Situação Atual (ISA) subiu de 4,9 pontos para 5,1 pontos. Já o Indicador de Expectativas (IE) saltou para o maior nível desde janeiro de 2011, de 4,6 pontos para 5,3 pontos. Em cinco países a situação atual melhorou entre julho e outubro e seis países estão na zona de avaliação favorável. O clima melhorou e mostra-se favorável para Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia e Paraguai. No Peru e Uruguai, o ICE recuou, mas o clima continua favorável. Nos demais países houve aumento do ICE, mas o clima continua desfavorável (caso da Argentina) ou ficou estável (casos do México, Equador e da Venezuela).

Fonte: MDIC

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