Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Dólar fecha pregão estável, em linha com cena externa


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa acompanhou mau humor que prevaleceu nos mercados de Bolsa e encerrou o dia em baixa. Boletim Focus e dados de confiança do consumidor também influenciaram.

O dólar comercial não conseguiu imprimir uma clara tendência neste primeiro pregão da semana, tanto no âmbito doméstico como no internacional, e encerrou o dia estável.

A moeda americana terminou a sessão desta segunda-feira (26/11) sem variação, cotada a R$ 2,083 na venda.
Cotações de fechamento para venda em26/11/2012
PaísMoedaR$US$
Argentina Peso 0,43154,8200
Canadá Dólar 2,09080,9943
Chile Peso 0,0043481,0500
China Iuan 0,33396,2260
Coreia do Sul Won 0,00191.085,6000
União Europeia Euro 2,69501,2965
Estados Unidos Dólar 2,07871,0000
Índia Rúpia 0,037355,7300
Japão Iene 0,025382,1900
México Peso 0,160112,9889
Paraguai Guarani 0,00054.480,000
Reino Unido Libra 3,32821,6011
Uruguai Peso 0,105819,7500
Rússia Rublo 0,067031,0387
Venezuela Bolivar Forte 0,48464,3000
Fontes: Banco Central e Brasil Econômico.


"Após o ajuste bem forte de sexta, por ora deve haver uma acomodação", afirma Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria.

No último pregão da semana passada, a cotação do dólar chegou a ultrapassar o patamar de R$ 2,10, trouxe o Banco Central (BC) ao mercado com um leilão de venda de divisas, e derrubou a taxa aos R$ 2,082.

"Conforme nos aproximarmos da sexta, o risco aumenta por conta da Ptax. Talvez tenhamos um cabo de guerra entre comprados e vendidos", pondera Campos Neto. "Até quarta, devemos ter poucas alterações nesse patamar", acrescenta.

Juros

No mercado de juros futuros, além do pessimismo dos agentes, que já favoreceria o fechamento da curva de juros, o boletim Focus, com a redução nas previsões para inflação e PIB, e o índice de confiança dos consumidores, que caiu pela segunda vez seguida, também favoreceram a diluição dos prêmios, diz o economista da Tendências.

Com giro de R$ 3,729 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 caiu de 7,97% para 7,93%, enquanto o para janeiro de 2016 recuou de 8,46% para 8,43%, com volume de R$ 3,985 bilhões.

Os economistas consultados pelo BC para o boletim Focus desta semana diminuíram sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2012, de 1,52% para 1,50%.

Os mesmos especialistas também reduziram a previsão para o IPCA deste ano, de 5,45% para 5,43%.

Já a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cedeu aos 120 pontos em novembro, frente aos 121,7 de outubro.

A queda de 1,4% observada na passagem entre o mês atual e o precedente segue um recuo de 0,3% verificado na aferição anterior.

"Esses indicadores deram força para a queda da curva", diz Campos Neto.

Fonte: Brasil Econômico

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