Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Dólar ignora reversão das Bolsas e fecha a R$ 2,090


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa se ajusta à queda da véspera e fecha com leve viés de alta.

O dólar iniciou os negócios em alta no câmbio doméstico, acompanhando o movimento global, mas não seguiu a reversão dos pares internacionais, que passaram a subir frente à moeda americana durante a tarde por conta da reversão das Bolsas, que começaram a operar no azul após declarações favoráveis sobre o abismo fiscal vindas de autoridades americanas.

O dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (28/11) frente ao real com ganhos de 0,48%, a R$ 2,090 na venda.
Cotações de fechamento para venda em28/11/2012
PaísMoedaR$US$
Argentina Peso 0,43364,8250
Canadá Dólar 2,10130,9953
Chile Peso 0,0043482,3100
China Iuan 0,33626,2270
Coreia do Sul Won 0,00191.086,5500
União Europeia Euro 2,69681,2896
Estados Unidos Dólar 2,09121,0000
Índia Rúpia 0,037755,4600
Japão Iene 0,025681,8000
México Peso 0,160013,0682
Paraguai Guarani 0,00054.450,000
Reino Unido Libra 3,34051,5974
Uruguai Peso 0,107119,7200
Rússia Rublo 0,067131,1765
Venezuela Bolivar Forte 0,48754,3000
Fontes: Banco Central e Brasil Econômico


"Era para o dólar ter cedido mais. O euro, que chegou a ser negociado abaixo de US$ 1,29, já voltou para os US$ 1,2930", diz Sérgio Machado, gestor da corretora Ícone.

A forte postura compradora de players no mercado doméstico impediu que a valorização da divisa americana fosse em menor intensidade, pondera o especialista.

Contrariando a trajetória ascendente do dólar, o Banco Central (BC) informou nesta tarde que o saldo de entrada e saída das divisas americanas está positivo em US$ 3,537 bilhões em novembro, até o dia 23.

Juros

No pregão anterior à decisão do Copom, a curva de juros futuros da BM&FBovespa fechou em leve alta, em um movimento de ajuste técnico após a queda verificada na véspera.

Mais negociado, com giro de R$ 36,441 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 subiu de 7,28% para 7,30%, enquanto o para janeiro de 2015 avançou de 7,87% para 7,89%, com volume de R$ 11,791 bilhões.

"Foi muito mais uma correção técnica, a curva tinha caído bastante. Qual a chance de vir um discurso de queda adicional na Selic? Nenhuma", pondera Machado.

Fonte: Brasil Econômico

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