Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Dólar acumula alta de 1,70% na semana, aos R$ 2,082


Curva de juros futuros da BM&F Bovespa, por influência de dados americanos abaixo do esperado, terminou a sessão em baixa.

O dólar encerra a semana com uma valorização acumulada de 1,70%, após a alta de 0,77% nesta sexta-feira (16/11), que representou o sexto avanço em sete sessões, e que levou a cotação da moeda americana dos R$ 2,047 para R$ 2,082.
Cotações de fechamento para venda em16/11/2012
PaísMoedaR$US$
Argentina Peso 0,43174,8000
Canadá Dólar 2,06831,0015
Chile Peso 0,0043484,6000
China Iuan 0,33236,2372
Coreia do Sul Won 0,00191.092,4000
União Europeia Euro 2,63711,2732
Estados Unidos Dólar 2,07121,0000
Índia Rúpia 0,037555,1800
Japão Iene 0,025581,1800
México Peso 0,156713,2167
Paraguai Guarani 0,00054.490,000
Reino Unido Libra 3,28681,5869
Uruguai Peso 0,104919,8500
Rússia Rublo 0,065331,7345
Venezuela Bolivar Forte 0,48294,3000
Fontes: Banco Central e Brasil Econômico.


O fechamento desta sexta foi o maior desde 15 de maio de 2009, quando a moeda fechou aos R$ 2,109.

Embora tenha permanecido ausente do mercado, uma vez que o dólar não chegou a bater no patamar de R$ 2,10, uma atuação do Banco Central (BC) na ponta vendedora ganha força, e deve se concretizar caso a trajetória ascendente prossiga na semana que vem.

A cotação da divisa americana fechou na máxima do dia neste último pregão da semana, por influência da baixa liquidez do mercado em função dos feriados.

"Nesses dias de liquidez fraca algumas operações de maior porte geram distorções no valor da moeda", explica Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora.

Os rumores de que a autoridade monetária não deve rolar os contratos de swap reverso, que na prática tem um efeito de venda no câmbio doméstico, permitiram à recente tendência do dólar.

A queda de 0,4% na produção industrial dos Estados Unidos, ante a expectativa dos analistas por uma alta de 0,1%, contribuiu para a corrida dos investidores por ativos de menor risco, pondera Battistel.

Juros

A curva de juros futuros da BM&FBovespa fechou em baixa por influência do número fraco americano, sem ter tido tempo de acompanhar a reversão para o terreno positivo dos índices acionários dos Estados Unidos, após declarações do presidente Barack Obama sobre o abismo fiscal trazerem relativo alívio aos investidores.

"Devemos nos assegurar de cooperar, de trabalhar em conjunto, de encontrar um terreno em comum, para alcançar compromissos difíceis e conseguir um certo consenso", declarou Obama.

Mais negociado, com giro de R$ 30,706 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 caiu de 7,40% para 7,38%, enquanto o para janeiro de 2015 recuou de 8,03% para 8,01%, com volume de R$ 8,419 bilhões.

Fonte: Brasil Econômico

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