Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Índices ficam quase estáveis com incerteza sobre "abismo fiscal"


NOVA YORK, 12 Nov (Reuters) - As ações norte-americanas fecharam praticamente estáveis nesta segunda-feira em um pregão de baixo volume de negociações, com investidores limitando apostas antes do que pode ser uma prolongada batalha sobre o chamado "abismo fiscal".

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, fechou estável, a 12.815 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve variação positiva de 0,01 por cento, para 1.380 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq ficou 0,02 por cento em terreno negativo, para 2.904 pontos.

O volume de operações foi baixo nesta segunda-feira, com o mercado de títulos dos Estados Unidos e os escritórios do governo fechados devido ao feriado do Dia dos Veteranos. As negociações também foram afetadas por problemas na NYSE Euronext.

A operadora da bolsa de valores de Nova York suspendeu transações envolvendo mais de 200 papéis devido a problemas com uma ferramenta de negociações, embora as ações em questão ainda estivessem ativas em outras bolsas.

Temores sobre o abismo fiscal --uma série de cortes orçamentários e aumentos de impostos que passam a valer no ano novo-- fez investidores adotarem uma postura cautelosa em razão do potencial impacto sobre o crescimento econômico dos EUA.

O Barclays reduziu sua estimativa para o final do ano em relação ao índice S&P 500 de 1.395 pontos para 1.325 pontos, dizendo que "há pouca base para acreditar que um grande ajuste esteja no horizonte".

Embora a maioria considere que seja pouco provável que não se chegue a um acordo, analistas temem que o abismo fiscal possa derrubar a economia rumo a uma recessão.

Também há preocupações com a possibilidade de que um debate prolongado prejudique os negócios e o sentimento de investidores.

"O medo é de que possa haver um impasse tão ruim quanto aquele que tivemos em agosto de 2011", avaliou o estrategista de mercados do Cetera Financial Group em Gainesville, Flórida, Brian Gendreau.

Na ocasião, um acordo de última hora firmado por autoridades acabou por aumentar o teto da dívida norte-americana.

Fonte: Reuters Brasil

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