Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Atividade industrial da China avança em outubro


Puxada por um aumento nas encomendas, indústria chinesa tem recuperação, o que melhora as perspectivas para o crescimento da segunda maior economia do mundo.

A indústria da China teve avanço em outubro, mostram dados oficiais, reforçando a expectativa de uma reaceleração na economia do país.

O Índice Gerente de Compras (PMI, na sigla em inglês) avançou para 50,2 pontos em outubro, de 49,8 em setembro. O indicador ficou acima da marca de 50 pontos, que separa a contração da expansão.

O índice atingiu o maior valor desde junho deste ano, segundo os dados da Federação Chinesa de Logística e Compra.

Dentre os sub-índices, o destaque foi o que avalia a produção da indústria, que avançou de 51,3 pontos para 52,1, aumentando o ritmo de expansão. Por sua vez, o indicador de novos pedidos saiu da contração, ao passar de 49,8 pontos para 50,4.

Em outro indicador divulgado nesta manhã, o PMI elaborado pelo banco HSBC marcou 49,5 pontos, face a 49,1 pontos na estimativa preliminar, e 47,9 pontos em setembro.

"O indicador atingiu o nível mais alto em oito meses, o que significa que a atividade industrial da China continua a recuperar-se. Isso é puxado principalmente por um aumento nas novas encomendas", explica Hongbin Qui, economista-chefe do HSBC para a China.

O Produto Interno Bruto (PIB) da China teve expansão de 7,4% no terceiro trimestre, o ritmo mais lento em três anos. Contudo, dados mais recentes da economia do país indicam que está em curso uma retomada.

"Com esses dados, é relativamente seguro afirmar que o crescimento do PIB atingiu um piso no terceiro trimestre, e deve se recuperar", afirma Flemming Nielsen, analista sênior do banco Danske, em relatório. Ele prevê um crescimento de 8% para o PIB chinês no quarto trimestre.

Com os sinais mais consistentes de recuperação, o analista afirma que não se deve esperar novas medidas de estímulo na China.

Fonte: Brasil Econômico

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