Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pessimismo se espalha com previsão de baixo crescimento


Nos Estados Unidos, balanços positivos de bancos limitam a baixa das bolsas de Wall Street.

O pessimismo toma conta das principais bolsas mundiais nesta quarta-feira (16/1), após o Banco Mundial revisar para baixo o crescimento das economias globais.

A instituição previu que o Produto Interno Bruto (PIB) global vai avançar 2,4% neste ano, ante 2,3% em 2012. Em sua previsão anterior, divulgada em junho, o banco projetou crescimento mundial de 3% em 2013.

Em relação ao Brasil, a previsão é de avanço de 3,4% em 2013, 4,1% em 2014 e 4% em 2015, segundo a entidade.

Para Willian Castro Alves, analista da XP Investimentos, a notícia está influenciando diretamente o humor dos investidores. "Até o momento não houve nenhum dado surpreendente, então os investidores se atrelam à divulgação do Banco Mundial", destaca.

Ainda no Brasil, o Banco Central anunciou alta de 0,4% em novembro no Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), em relação a outubro. Este indicador é considerado a prévia do Produto Interno Bruto, e superou as estimativas da LCA, de avanço de 0,1% no período, mas isso não foi o suficiente para gerar ganhos no Ibovespa.

O principal índice da BM&FBovespa perdia 0,41%, aos 61.472 pontos. O giro financeiro estava em torno de R$ 2 bilhões.  

Nos Estados Unidos, balanços positivos de bancos contribuem para as bolsas ficarem em direções opostas. Há pouco, o Dow Jones caía 0,43%, S&P 500 avançava 0,11% e o Nasdaq tinha baixa de 0,06%.

O JPMorgan Chase obteve lucro líquido de US$ 5,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado, uma alta de 53% em comparação com o observado no mesmo período de 2011.

Já o Goldman Sachs teve lucro líquido de US$ 2,89 bilhões no quarto trimestre de 2012, contra ganhos de US$ 1 bilhão registrados no mesmo período do ano passado, configurando em alta de 185%.

Entre os indicadores, o Índice de Preços ao Consumidor nos Estados Unidos ficou estável em dezembro, em linha com as estimativas do mercado. Por outro lado, a produção industrial americana avançou 0,3% em dezembro.

Às 17h será divulgado o Livro Bege com projeções sobre a economia americana neste ano.

Na Europa, o cenário de cautela é intenso. Há pouco, o CAC 40, de Paris, perdia 0,15%; o DAX, da Alemanha, retraía 0,30%; e o FTSE 100, de Londres, recuava 0,57%.

No velho continente, as bolsas são penalizadas ainda, pois o Banco Mundial apontou que a atual crise orçamentária nos Estados Unidos tem inibido o crescimento econômico global e que, neste momento, representa um risco para a Europa.

Destaques

Voltando ao mercado doméstico, as ações da Natura (NATU3) e da B2W (BTOW3) são as mais beneficiadas da sessão, liderando as maiores altas, com avanços de 2,41% e 2,16%, respectivamente.

Por outro lado, os papéis da PDG Realty (PDGR3) e da MMX (MMXM3) perdem 2,99% e 2,68%, nesta ordem.

Câmbio

E no mercado de câmbio, o dólar opera em alta de 0,34% em relação ao real, cotado a R$ 2,042 na compra e R$ 2,044.

Fonte: Brasil Econômico

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