Curva de juros futuros da BM&F Bovespa opera em alta após IBC-Br acima das expectativas.
O dólar mantém a trajetória de valorização no mercado cambial doméstico, já verificada na véspera, e volta a operar fora do nível de R$ 2,03, no qual vinha desde 3 de janeiro.
Há pouco a moeda americana registrava ganhos de 0,34% ante a brasileira, negociada a R$ 2,044 para venda.
A aprovação do aumento do teto fiscal dos Estados Unidos deve impedir a cotação do dólar próxima de R$ 2,00 no curto prazo, segundo especialista
O movimento está em linha com o observado no mercado internacional de divisas nesta quarta-feira (16/1) - o euro recuava 0,22%, a US$ 1,3277, e o dólar australiano cedia 0,10%, a US$ 1,0554.
"O mercado vai esperar melhorar o fluxo antes de adotar uma postura de valorização do real", nota Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. "Enquanto isso não vamos ver uma força maior de queda no dólar", emenda o especialista.
A aprovação do aumento do teto fiscal dos Estados Unidos esboça ser a próxima bola da vez no mercado, e deve impedir que no curto prazo o dólar recue para patamares mais próximos do piso de R$ 2,00, na avaliação de Galhardo.
"Isso pesa no dia a dia dos investidores, que começa a se proteger", comenta.
Juros
No mercado de juros futuros da BM&FBovespa, o dia é de abertura da curva, por conta do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBR-Br) que veio acima do esperado pelos analistas.
Mais negociado, com giro de R$ 18,047 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 subia de 7,02% para 7,07%, enquanto o para janeiro de 2015 avançava de 7,70% para 7,76%, com volume de R$ 8,915 bilhões.
O IBC-Br avançou 0,40% em novembro, ante a projeção da LCA por uma alta de 0,10%.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC encerra hoje a primeira reunião do ano, no qual se espera a manutenção da taxa básica de juros (Selic) nos atuais 7,25% ao ano.
Fonte: Brasil Econômico
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