Economia chinesa tem reaquecimento no quarto trimestre, e as projeções são positivas para os próximos meses. No ano, o PIB teve o menor crescimento desde 1999.
A economia da China teve retomada no quarto trimestre, influenciada por uma recuperação nas exportações e por medidas do governo, mas o país fechou o ano de 2012 com o menor crescimento em 13 anos.
O Produto Interno Bruto (PIB) do país teve aceleração para 7,9% no quarto trimestre de 2012, frente a igual período do ano anterior. No terceiro trimestre, a alta foi de 7,4%.
Essa é a primeira aceleração em dois anos na segunda maior economia do mundo.
A economia da China passa por uma fase de retomada, após uma desaceleração vista ao longo deste ano. Uma das causas do desaquecimento é a menor demanda nos Estados Unidos, Europa e Japão, mercados importadores de produtos chineses.
O governo do país adotou medidas ao longo do ano, incluindo investimentos governamentais em infraestrutura, reduções de impostos e afrouxamento monetário.
Para o ano de 2012, o PIB chinês avançou 7,8%, frente a 9,3% no ano anterior. Esse foi o menor crescimento desde 1999.
Os dados mostram que a retomada foi puxada principalmente pela demanda doméstica, mas as exportações também registraram recuperação.
As vendas externas da China cresceram 14,1% em dezembro, frente a 2,9% em novembro, segundo dados divulgados na semana passada. Esse foi o maior crescimento em sete meses.
Também divulgado nesta manhã, a produção industrial do país cresceu 10,3% em dezembro (ante igual mês de 2011), acima do registrado em novembro (10,1%) e melhor do que as expectativas de mercado (10,2%).
Em relação ao mês anterior, a produção da indústria chinesa avançou 0,9%.
E o consumo mostrou força, com as vendas no varejo avançando 15,2% em dezembro, face a 14,9% no mês anterior.
Perspectiva
Os próximos trimestres devem continuar trazendo dados positivos, conforme as políticas de estímulo empregadas continuarem mostrando seus efeitos.
"A perspectiva para a primeira meta de de 2013 é relativamente forte, e esperamos que o crescimento do PIB acelere mais nos próximos trimestres", afirma, em relatório, Flemming J. Nielsen, do Danske Bank.
A expectativa do banco é de um crescimento de 8,4% no primeiro trimestre, e 8,7% no segundo. A partir daí, a perspectiva é de que as medidas adotadas pelo governo chinês percam parte de seu efeito, e a taxa de expansão se estabilize nesse patamar.
Fonte: Brasil Econômico
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