Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Banco Mundial corta previsão de crescimento global


Para o Brasil, a previsão é de avanço de 3,4% em 2013, diz relatório de previsões econômicas da instituição.

O Banco Mundial cortou bruscamente sua previsão de 2013 para a economia global, na terça-feira (15/1), atribuindo a nova estimativa a uma difícil recuperação nos países desenvolvidos.

Em seu relatório sobre previsões econômicas mundiais, divulgado duas vezes por ano, o banco previu que o Produto Interno Bruto (PIB) global vai avançar 2,4% neste ano, ante 2,3% em 2012.

Em sua previsão anterior, divulgada em junho, o banco projetou crescimento mundial de 3% em 2013 — ano que deve refletir as "frágeis condições globais econômicas".

"O que estamos vendo é uma recuperação que antecipamos em junho sendo um pouco atrasada, começando mais perto do fim do primeiro trimestre e em direção ao segundo trimestre de 2013, ao invés de começar um pouco antes", disse Andrew Burns, principal autor do relatório.

Para o Brasil, a previsão é de avanço de 3,4% em 2013, 4,1% em 2014 e 4% em 2015, segundo previsões da entidade.

O Banco Mundial acredita que o PIB global deva se fortalecer gradualmente, crescendo 3,1% em 2014 e 3,3% em 2015.

Países em desenvolvimento devem se concentrar em políticas estruturais e investimentos para apoiar o crescimento sustentável, e também devem manter uma "mão estável" na política monetária, sem reagir bruscamente às mudanças nos países desenvolvidos, segundo a entidade.

Mas a instituição reconhece que a contínua incerteza sobre a política fiscal dos Estados Unidos deve ser um duro golpe para países em desenvolvimento.

O Banco Mundial prevê crescimento de 1,9% para os EUA em 2013. Para 2014 e 2015, o avanço projetado é de 2,8% e 3%, respectivamente.

Já para a China, o avanço estimado é de 8,4% em 2013, 8% em 2014 e 7,9% em 2015.

Fonte: Brasil Econômico

Nenhum comentário:

Postar um comentário