Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Acordo nos EUA dissemina otimismo e bolsas disparam


Outra notícia que tem influenciado positivamente os mercados são os dados de indústria da China, que favorecem as empresas ligadas ao setor de commodities.

No primeiro dia útil de 2013, os investidores disseminam bom humor nas principais bolsas mundiais por conta do acordo para evitar um "abismo fiscal" nos Estados Unidos. Há pouco, o Ibovespa futuro indicava abertura da bolsa em alta de 2,58%.

O Congresso americano aprovou no fim da noite de terça-feira (1/1) uma lei para evitar o abismo fiscal. A Câmara de Representantes, com maioria republicana, aprovou um projeto de lei que aumenta os impostos para as famílias com renda superior a US$ 450 mil ao ano, um dia depois da aprovação no Senado, dominado pelos democratas. 

O presidente Obama afirmou pouco depois da votação que cumpriu a promessa de campanha de implementar um sistema tributário mais justo nos Estados Unidos. "Esta noite cumprimos a promessa graças aos votos dos democratas e dos republicanos no Congresso", completou.

Em meio a isto, o futuro de Wall Street também apresenta ganhos. O Dow Jones sobe 1,37%, o S&P avança 1,77% e o Nasdaq acelera 1,68%.

Outra notícia que tem influenciado positivamente os mercados são os dados de indústria da China. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do gigante asiático, que mede a atividade do setor industrial do país, ficou estável em dezembro, a 50,6 pontos, igualando-se à maior alta em sete meses registrada em novembro.

Esta notícia favorece as empresas ligadas ao setor de commodities, uma vez que sinaliza melhora na demanda pelas matérias-primas. Diante disso, as ações da Vale, Petrobras, Gerdau e Usiminas devem iniciar o ano com valorização.

Na Europa, o bom humor também prevalece por conta dessas notícias, apesar de dados ruins na Zona do Euro.

Há pouco, o CAC 40, de Paria, crescia 2,37%, o DAX, da Alemanha, expandia 2,08% e o FTSE 100, de Londres, tinha acréscimo de 2,04%.

Foi anunciado nesta quarta-feira (2/1) que a atividade industrial na Zona do Euro recuou de 46,2 pontos em novembro para 46,1 pontos em dezembro. Este é o 14º mês consecutivo que o índice fica abaixo da marca de 50 pontos, indicando contração na atividade.

Chris Williamson, economista chefe-chefe do Markit Economics, disse que a recessão da região deve ter se aprofundado, possivelmente de forma bastante significativa, no último trimestre.

Fonte: Brasil Econômico

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