Economista, Especialista em Economia e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Paraná e Graduando em Estatística, também, pela Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

FMI faz novo alerta sobre a economia global


Segundo Christine Lagarde, diretora gerente do Fundo, as incertezas a respeito da implementação de políticas prejudicam a recuperação da economia.

A diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou que os líderes mundiais devem tomar ações para que a economia mundial retome o crescimento.

Segundo Lagarde, as incertezas a respeito da implementação de políticas prejudicam a recuperação.

"Precisamos de ações para levantar o véu da incerteza. Muitos de nós discutiram quais ações são necessárias, muitos de nós compreenderam o que deve ser feito, mas as coisas precisam acontecer", afirmou.

Ela fez as declarações durante o encontro do FMI e do Banco Mundial, que ocorre em Tóquio.

O Fundo cortou suas previsões para o crescimento global, em meio à crise que afeta sobretudo os países europeus.

"Há um nível de incerteza que impede que os agentes invistam e criem empregos".

Ela elogiou os recentes estímulos adotados pelos principais bancos centrais, mas afirmou que, sozinhas, essas medidas não terão efeito duradouro. "Isso cria um impulso que deve ser aproveitado como uma oportunidade, pois isoladamente as medidas não são suficientes."

Lagarde ressaltou sua preocupação de que a crise se espalhe para mercados emergentes, em particular os asiáticos. Ela recomendou que esses países não descuidem de suas vulnerabilidades, tanto no lado externo quanto no doméstico.

A diretora do FMI voltou a recomendar maior disciplina fiscal aos países endividados, como forma de recuperar a confiança dos agentes. "Precisamos de estratégias confiáveis de médio-prazo para rebaixar a dívida, que hoje está, em muitas economias avançadas, no maior nível excetuando-se períodos de guerra."

Além disso, ela destacou que o sistema financeiro global não está seguro contra crises, e defendeu uma reforma completa do setor.

Fonte: Brasil Econômico

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