O dia também é de estabilidade para os contratos de DI que compõem a curva de juros futuros da BM&F Bovespa.
A falta de um direcionamento bem definido nos índices acionários americanos nesta sexta-feira (26/10) mantém a volatilidade do dólar no mesmo marasmo que já vem pautando os mercados nas últimas semanas.
O resultado do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos acima das expectativas não foi suficiente para gerar um forte sentimento de apetite por risco entre os investidores.
A economia americana teve uma expansão de 2% no terceiro trimestre de 2012, ante a estimativa dos analistas por um crescimento de 1,9%.
Nesse contexto, o S&P 500 recuava 0,11%, enquanto o Nasdaq avançava 0,23%.
Diante desse cenário de indefinições, a moeda americana registrava uma leve valorização de 0,09% contra a brasileira, negociada a R$ 2,027 para venda.
Ontem a moeda fechou a R$ 2,05, anteontem a R$ 2,026, e no dia anterior, a R$ 2,028, demonstrando o absoluto abandono dos operadores em relação a esse mercado, que o governo optou por administrar rigorosamente, o tornando muito pouco atraente para negócios.
"O câmbio está engessado por causa da atuação do Banco Central (BC), que não deixa o mercado andar. Fica até chato falar, o que eu disse há um mês é a mesma coisa que está acontecendo hoje", afirma Ures Folchini, vice-presidente de tesouraria do Banco WestLB.
A falta de uma tendência clara no desempenho do dólar hoje não é exclusividade do real. As demais moedas internacionais também recebem a influência da indefinição que marca o mercado financeiro no último pregão da semana.
O Dollar Index, índice que mede a variação da moeda americana frente a uma cesta de divisas, operava praticamente estável, com um ligeiro recuo de 0,05%.
Juros
A curva de juros futuros da BM&FBovespa também acompanha os demais mercados e segue na estabilidade.
Mais negociado, com giro de R$ 19,535 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 operava a 7,32%, mesmo patamar da abertura, assim como o para abril de 2014, estável a 7,46%, com volume de R$ 3,530 bilhões.
O DI para julho de 2014, por sua vez, subia de 7,56% para 7,57% (R$ 1,523 bilhão), mas o para janeiro de 2015 recuava de 7,80% para 7,79% (R$ 10,140 bilhões).
"A curva de juros fica ao sabor do mercado internacional", pondera Folchini, do WestLB.
Fonte: Brasil Econômico
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